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Abrantes recebe obras da coleção de Serralves

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ESPAÇO PARA O CORPO. OBRAS DA COLEÇÃO DE SERRALVES é uma exposição realizada a partir de obras da Coleção de Serralves, patente ao público até 24 de setembro no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes  no âmbito de mais uma iniciativa da parceria entre a Fundação de Serralves e a Município de Abrantes, seu fundador.

Esta iniciativa integra-se no Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves, com o objetivo de tornar este acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país. Este programa percorre o país, apresentando diferentes exposições e obras em mais de 30 municípios, cumprindo assim a missão da Fundação de Serralves de apoio efetivo à descentralização da oferta cultural.

Patrícia Garrido, O prazer é todo meu I, 1994. Col. Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, Porto. Doação da artista em 1997. Fotografia: Filipe Braga

Espaço para o corpo apresenta um conjunto de obras de artistas portuguesas e internacionais que problematizam o corpo enquanto agente criativo e percetivo, explorando a sua relação com o espaço e com a arquitetura, com a identidade e a intimidade.

A exposição centra-se no trabalho de mulheres artistas (Adelina Lopes, Alicia Framis, Ana Jotta, Ângela Ferreira, Anna Bella Geiger, Armanda Duarte, Charlotte Posenenske, Cristina Mateus, Guerrilla Girls, Helena Almeida, Hilda De Paulo, Julie Mehretu, Leonor Antunes, Lourdes Castro, Luisa Cunha, Maria José Aguiar, Marlene Dumas, Nalini Malani, Patrícia Garrido, Sanja Iveković) que contribuem para aprofundar uma reflexão em torno do espaço e do corpo e para contestar os seus limites, explorando, por um lado, os contornos formais, fenomenológicos e conceptuais desta temática, por outro as suas implicações pessoais, sociais e políticas.

Encarar o corpo enquanto situação, como mediador do mundo e agregador de experiências e memórias, abre terreno para explorar questões de identidade que permeiam o trabalho de diferentes artistas representadas na exposição. A mostra é constituída por obras que apelam aos sentidos e ao movimento do espectador pelo espaço e que se relacionam como o ato de habitar, bem como por trabalhos de artistas que anulam os limites entre o seu corpo e a sua prática — uma abordagem que ganha maior expressão nas décadas de 1960 e 70. A performance e o vídeo tornam-se meios de eleição neste período pelo seu imediatismo e frontalidade, adaptando-se à postura experimental destas artistas e às práticas de exploração corporal que perseguem. Espaço para o corpo reúne trabalhos deste período até à atualidade, abrangendo o arco temporal representativo da Coleção de Serralves.

A exposição, com curadoria de Joana Valsassina, integra o Programa de Exposições Itinerantes da Coleção de Serralves.

Produção: Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto

“O corpo não é uma coisa, é uma situação: é a nossa tomada de posse do mundo e o esboço dos nossos projetos.” Simone de Beauvoir

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