Virgínia Dias da Silva, atriz gloriosa do séc. XIX, torrejana, foi primeira dama do Teatro Nacional D. Maria II durante décadas. Foi aclamada pelo público português durante toda a sua carreira, e levou a cultura portuguesa além-Atlântico.
Uma figura caracterizada pela sua humildade numa época que “estava constantemente a exaltar-se com figuras de estilo (…)”. Mas o tempo tratou-a com indiferença, colocou-a num lugar onde o esquecimento impera. O que significa estar no limbo? O que é preciso fazer para sair desse lugar? Quanto tempo demora? Não é possível devolver a vida a ninguém, mas o teatro tem o poder para oferecer a eternidade.
Pedro Marujo e Vera Santana, licenciados em teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema procuram, como companheiros, a união das suas ideias. Envolvem-se na multidisciplinaridade artística para explorarem diferentes hipóteses de materialização da obra que pretendem construir.