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Entroncamento: Terminal rodoferroviário que custou 14 milhões de euros vai ser inaugurado amanhã

Entroncamento: Terminal rodoferroviário que custou 14 milhões de euros vai ser inaugurado amanhã

Foto: JN

A OJE Logistics inaugura, esta quinta-feira, um terminal rodoferroviário na zona do Entroncamento, Santarém, que contou com um investimento inicial de 14 milhões de euros.

“Este é um terminal rodoferroviário, localizado no centro de Portugal e no centro ferroviário que, em consequência, está ligado à linha do Norte e aos principais portos – Sines, Lisboa e Leixões”, adiantou à Lusa o presidente do Conselho de Administração da OJE Logistics, Paulo Mariano.

Este terminal, que conta com um investimento inicial de 14 milhões de euros, vai permitir a entrada de composições de até 1.700 metros e resulta também da ligação da empresa à indústria da pasta e do papel, especificamente ao grupo Altri, o maior parceiro e cliente do projeto.

Paulo Mariano destacou que este terminal tem uma “importância estratégica” não só para a região, mas para a economia nacional, tendo em conta a sua localização.

Conforme apontou, este terminal constitui uma oportunidade para os grandes importadores e exportadores que movimentarem carga, em particular, para indústrias como a metalomecânica, extrativa e do azeite, além da pasta e do papel.

Atualmente, já está a ser realizado um comboio diário, mas a empresa espera aumentar este número, “dentro das limitações técnicas e logísticas”.

A construção do terminal teve início em 2019 e só terminou este ano, tendo sofrido atrasos devido à pandemia de covid-19, “que transformou o investimento”.

A OJE Logistics tem ainda previsto para o próximo ano um investimento de dois milhões de euros para a construção de um novo armazém.

“Todas as empresas têm de se adaptar aos tempos em que vivem. Nesse sentido, percebemos que temos de construir rapidamente outro armazém para servir os clientes da logística”, afirmou Paulo Mariano.

A construção deste armazém deverá iniciar-se no próximo ano e prevê-se que já esteja em funcionamento no início de 2027.

A OJE é detida em 70% pela Operfoz, o operador portuário do porto da Figueira da Foz, que, por sua vez, pertence à Eurofoz, Foztráfego e Celbi (grupo Altri), segundo a informação disponibilizada no seu ‘site’. Os restantes 30% pertencem à Jomatir.

Lusa

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