Oitavo título de poesia do escritor tomarense, esta obra foi a vencedora do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior, tendo sido publicada pela Filigrana Editora.
Numa edição de grande qualidade gráfica, o poeta questiona, logo a partir da epígrafe de Ruy Belo, “o problema da habitação”, seja ela os “casinhotos onde os pássaros se abrigam”, ou o lugar onde nos escondemos “do olhar de deus que impassível te trespassa” ou as casas que “movem-se serenas pelos pés dos moradores”.