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Câmara de Tomar explica intervenção no açude do Mouchão

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Foto: Luís Costa Teixeira

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Segundo uma informação da Câmara de Tomar, “O Município, reconhecendo que não era mais viável manter a secular tradição de construção do açude da roda do Mouchão nos moldes descritos na icónica obra de Fernando de Araújo Ferreira,  “Coisas Simples da Terra Tomarense – O Rio, os Açudes e as Rodas”,  editado pela primeira vez em 1976 , onde refere que os açudes, construídos na sua maioria por estacaria de pinho, erva e areia, eram erguidos em Maio e destruídos no começo das cheias em Outubro, procurou uma solução de compromisso que permitisse manter o tradicional aspecto do açude.

Assim, e aparentemente num procedimento contraditório do tradicional, ou seja, construir em Outubro em lugar de destruir, mas aproveitando as condições favoráveis do rio nesta altura do ano para executar o trabalho, dando seguimento aos trabalhos de desassoreamento, limpeza e consolidação das margens do rio na área urbana da cidade, a autarquia decidiu efetuar a cravação de estacas e escoras em madeira de pinho tratado, com aplicação de pedra de enrocamento na sua base, permitindo a passagem do caudal ecológico do rio, e constituindo  uma estrutura permanente que permita, em quaisquer condições hidráulicas do rio, executar em Maio a represa que conduzirá a água até à roda do Mouchão, podendo esta última ser desmontada em Outubro, permanecendo a estrutura base do açude.

Esta estrutura de madeira é composta por estacas e escoras de maior secção do que as tradicionalmente espetadas de forma manual, cravadas através de equipamento mecânico, conferindo ao conjunto uma grande capacidade resistente, permitindo o normal escoamento das águas e em caso de cheias ou forte caudal afluente à cidade, reter os troncos e outros detritos que serão prontamente removidos com o auxílio de grua, evitando passagem dos mesmos para a zona a jusante do açude e consequentes problemas de retenção destes na Levada e na Ponte Velha”.

 

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