Descontinuidade do Centro de Meios Aéreos no Sardoal preocupa autarcas do Médio Tejo

Este Centro de Meios Aéreos tem-se revelado estratégico ao longo dos anos que está operacional, no combate a incêndios rurais.

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Os autarcas  do Médio Tejo deliberaram por unanimidade manifestar preocupações  junto do Secretário de Estado da Proteção Civil e do presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, com a descontinuidade do Centro de Meios Aéreos do Sardoal, de combate a incêndios.

Este Centro de Meios Aéreos tem-se revelado estratégico ao longo dos anos que está operacional. Desde 2017, com a disponibilidade anual permanente, permitiu ao Dispositivo de Combate a Incêndios Rurais responder com mais eficácia, nomeadamente nas fases com menos meios afetos, sendo fundamental não apenas para a região do Médio Tejo, mas para toda uma área incluída num raio de 40Km partindo do Sardoal.

Com a descontinuidade deste meio em permanência, o combate inicial fica fragilizado, ainda que nos últimos anos não se tenham registado incêndios de grande dimensão nesta região, entre outubro e maio existiram dias com perigo de incêndio “Máximo” e “Muito Elevado”.

Com o atual posicionamento de Meios Aéreos permanentes em Arcos de Valdevez, Santa Comba Dão e Loulé, fica toda a região desprovida de qualquer meio aéreo de combate. Acresce, o facto de não ser previsível a alocação de qualquer meio aéreo antes de 01 de Março em Proença-a-Nova (meio de asa fixa ou seja, um avião que no combate inicial não substitui os helicópteros) e 15 de Maio em Cernache.

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