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Há mais um foco da Gripe Aviária em Santa Margarida – Constância

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A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirmou ontem um novo foco de infeção por vírus da gripe aviária numa instalação que detém aves de coleção em Constância, no distrito de Santarém.

Em comunicado, a DGAV adiantou que o caso foi detetado em animais domésticos na freguesia de Santa Margarida da Coutada, que se insere na zona de vigilância do foco primário detetado em dezembro em Vila Nova da Barquinha, município contíguo ao de Constância.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária indicou ainda que “as medidas de controlo do foco estão já a ser implementadas de acordo com a legislação em vigor”.

“Os últimos casos detetados em Vila Nova da Barquinha e agora em Constância não configuram novos focos uma vez que já estão incluídos na zona de vigilância demarcada aquando do foco primário detetado” em dezembro em Praia do Ribatejo, disse à Lusa Susana Pombo, da DGAV.

Segundo a responsável, Portugal tem atualmente cinco focos de infeção ativos pela gripe das aves, tendo sido levantadas as medidas de restrição em Palmela, no concelho de Setúbal, depois de, no início de dezembro, ter sido detetado um foco de gripe das aves numa exploração naquela localidade e terem passado 30 dias sem registo de novas situações.

Os dois primeiros focos foram detetados em 01 de dezembro, numa capoeira doméstica em Palmela, e, em 23 de dezembro, numa exploração de perus em Óbidos, com cerca de 18 mil aves, existindo “uma ligação” entre essa exploração e o terceiro foco, confirmado em 31 de dezembro, em Vila Nova da Barquinha, numa exploração com cerca de seis mil perus.

No dia 04 de janeiro foi detetado um quarto foco de gripe aviária numa exploração de galinhas e patos em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, e no dia seguinte foi confirmado um quinto foco em Alpiarça, num ganso selvagem, a que se juntou no dia 11 de janeiro um sexto foco, em Peniche, detetado numa gaivota.

Face à “situação epidemiológica atual”, a DGAV defende ser importante “cumprir e reforçar” as regras de biossegurança, assim como as boas práticas de produção avícola, evitando contactos entre aves domésticas e selvagens.

“É ainda de extrema importância a notificação imediata de qualquer suspeita, de forma a permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença”, acrescenta.

Lusa

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