Segundo aquela autarquia, a Villa Cardílio é um elemento com elevado valor patrimonial, classificada como monumento nacional, que carece de uma intervenção de conservação condicente com este estatuto, o Estado, através da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), celebrou com o Município de Torres Novas um acordo visando as necessárias intervenções de valorização.
No que diz respeito a esta empreitada, na sua envolvente está prevista a implantação de um caminho principal, em redor, e de dois caminhos secundários que irão permitir percorrer o local, a partir do evoluir das escavações, e fazer a ligação ao extremo poente do sítio arqueológico. Serão ainda colocados seis bancos em madeira ao longo deste percurso, de forma a promover zonas de estadia e de permanência com vista privilegiada sobre as ruínas.
No extremo sul das ruínas está prevista a selagem com areia da área e posterior modelação do terreno, de modo a salvaguardar o local, e promover a integração da zona na paisagem envolvente.
O caminho principal irá ligar seis pontos de paragem, que serão assinalados com o uso de sinalética explicativa, sendo pavimentado em tout-venant, coberto por uma manta em geotêxtil de alta gramagem para maior resistência, evitando a sua rutura face às forças de tração naturalmente exercidas
Com vista a facilitar o acesso foram propostos passadiços em madeira, que irão possuir, na entrada e extremo poente, os postos de informação, respeitando sempre as condicionantes às normas de construção com vista a assegurar a circulação de pessoas com mobilidade condicionada.