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Polícias de todo o país fazem formação na ETAR de Torres Novas

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Cerca de trinta operacionais da PSP colocados em vários distritos do continente e ilhas participaram na quinta-feira, 13 de outubro, numa ação de formação prática na área do ambiente na Estação de Tratamento de Águas Residuais ETAR de Torres Novas.

Os formandos do Curso de Proteção e Preservação do Ambiente a decorrer na Escola Prática de Polícia, desempenham variadas funções na PSP e estão a especializar-se na área ambiental num curso ministrado por formadores da Agência Portuguesa do Ambiente APA.

A visita foi liderada por Carlos Castro, especialista na área da qualidade da água no abastecimento e no saneamento e dirigente da APA.
Pedro Mourão, responsável pelos sistemas de saneamento e abastecimento no concelho de Torres Novas foi o anfitrião dos agentes que testaram no terreno as competências adquiridas nas aulas teóricas.

O conhecimento do modo de funcionamento de uma ETAR, dos seus constrangimentos, e da adaptação às exigências das leis e normas vigentes, revela-se fundamental para a atuação eficiente da polícia em contexto real de crime ambiental ou incumprimento por parte de entidades gestoras, empresas e cidadãos.
Com a concretização deste curso de especialização, a PSP passará a contar com mais três dezenas de especialistas na área ambiental, distribuídos por todo o território nacional incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores.

A Direção Nacional da PSP tem reforçado a aposta na formação com o objetivo de melhorar a operacionalidade dos agentes na prevenção e combate aos incidentes e
crimes ambientais. As autoridades policiais pretendem aproximar-se dos cidadãos, associações ambientalistas e dos operadores na área do ambiente contribuindo para a melhoria da pegada ambiental e reforço da sustentabilidade dos ecossistemas.

A PSP tem em curso um protocolo com a Agência Portuguesa do Ambiente na área da formação, mas também na partilha de informação que é fundamental para as investigações que ambas as entidades realizam perante suspeitas ou denúncias de infrações ambientais.
Nos Municípios que integram a Águas do Ribatejo as situações mais críticas são as descargas de efluente industrial na rede doméstica sem aviso prévio, nem autorização da AR.

A saber:
Na área do abastecimento, os consumos ilícitos de água e os poços e furos sem registo nem licenciamento, são as infrações mais comuns e contra as quais se reclama uma intervenção urgente. As entidades envolvidas reconhecem a necessidade do reforço de meios de sensibilização pedagógica, numa primeira fase, seguida de intervenção fiscalizadora com a aplicação das coimas previstas na lei e nos regulamentos em vigor.

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