Site icon Jornal O Templário

Agricultores do norte do vale do Tejo apreensivos com a falta de água

rio tejo 5ec4fb6b504e1 61c37db4b3f38
Widget dentro do artigo  
 
   
Advertisements
Advertisements

Os níveis de reserva hídrica no norte do vale do Tejo estão “bastante abaixo do normal” para esta época do ano, o que está a deixar os agricultores da região apreensivos, disse à Lusa o diretor-geral da Agrotejo.

Mário Antunes disse hoje à Lusa que as culturas instaladas de outono/inverno estão a ser regadas, contrariamente ao que seria normal nesta altura do ano, representando um custo adicional para a produção.

Em relação às culturas de primavera/verão, a ser instaladas em março/abril, há a preocupação de que venham também a precisar de ser regadas, quando as reservas nos furos estão já num nível muito baixo, adiantou o responsável da Agrotejo – União Agrícola do Norte do Vale do Tejo, com sede na Golegã, no distrito de Santarém.

Mário Antunes apontou, ainda, o impacto da escassez de chuva nas pastagens.

A Agrotejo tem vindo a aconselhar os agricultores a usarem sondas de humidade, para o uso de água “estritamente necessário”, e a emitir avisos de rega e aconselhamentos para não haver excessos, na linha do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, adiantou.

Mário Antunes referiu ainda o impacto da escassez de água no Paul do Boquilobo, reserva natural e da biosfera, em que a água é essencial para as espécies e para a sustentabilidade desta zona húmida situada nos concelhos da Golegã e de Torres Novas.

O diretor-geral da Agrotejo insistiu na importância da existência de barragens e de uma gestão mais eficiente da água do Tejo.

Lusa

Advertisements
 
 
   
Exit mobile version