Estatística: Câmara de Tomar apresenta números sobre atividade do Canil-Gatil Intermunicipal
Direitos dos Animais - Declaração aprovada pela UNESCO e ONU
Todos os meses a Câmara de Tomar apresenta os dados estatísticos do Canil-Gatil Intermunicipal, que se situa na zona industrial de Tomar. As políticas de intervenção registaram nos últimos tempos uma significativa melhoria, quer a nível das infraestruturas deste espaço como no apoio técnico pela veterinária Susana Dias e equipa de voluntários que contribuem diariamente para uma melhoria na qualidade vida de muitos animais errantes.
No que diz respeito ao mês de novembro 2021, publicamos os quadros com a referida estatística:
Direitos dos animais
Artigo 1º
- Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º
- Todo o animal tem o direito de ser respeitado.
- O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar, violando esse direito. Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
- Todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Artigo 3º
- Nenhum animal será submetido a maus tratos nem a atos cruéis.
- Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Artigo 4º
- Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir-se.
- Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Artigo 5º
- Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente em contacto com o homem, tem o direito a viver e a crescer ao ritmo das condições de vida e liberdade que sejam próprias da sua espécie.
- Toda a modificação do dito ritmo ou das ditas condições, que seja imposta pelo homem com fins comerciais, é contrária ao referido direito.
Artigo 6º
- Todo o animal que o homem tenha escolhido por companheiro, tem direito a que a duração da sua vida seja conforme à sua longevidade natural.
- O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Artigo 7º
- Todo o animal de trabalho tem direito a um limite razoável de tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.
Artigo 8º
- A experimentação animal que implique um sofrimento físico e psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentações médicas, cientificas, comerciais ou qualquer outra forma de experimentação.
- As técnicas experimentais alternativas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Artigo 9º
- Quando um animal é criado para a alimentação humana, deve ser nutrido, instalado e transportado, assim como sacrificado sem que desses atos resulte para ele motivo de ansiedade ou de dor.
Artigo 10º
- Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento do homem.
- As exibições de animais e os espetáculos que se sirvam de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.
Artigo 11º
Todo o ato que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.
Artigo 12º
- Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um crime contra a espécie.
- A contaminação e destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Artigo 13º
- Um animal morto deve ser tratado com respeito.
- As cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do animal.
Artigo 14º
- Os organismos de proteção e salvaguarda dos animais devem ser representados a nível governamental.
- Os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do homem.
Esta declaração foi proclamada em 15 de outubro de 1978 e aprovada pela UNESCO, e posteriormente, pela ONU.