Segundo o DN, Joana Reais, 36 anos, foi em 2008 atropelada pelo Sud-Express em Santa Apolónia, ficou sem uma perna. A CP recusou sempre qualquer responsabilidade no acidente. Na passada quinta-feira, o Tribunal Administrativo de Lisboa arbitrou uma indemnização recorde, fundada na negligência do revisor e o facto de o comboio ter arrancado de portas abertas. Esperou 14 anos pela justiça.
A 5 de julho de 2008, pouco depois das 16 horas, o Sud Express com destino a Hendaia, França, arrancou com as portas abertas. Se o comboio efetuou ou não um apito de “pré-aviso” aos passageiros para embarcarem é matéria de desacordo – mas alguns dos que, munidos de bilhete, esperavam no cais por esse aviso garantem que não. Vendo as portas abertas, deram uma corrida para entrar. Todos conseguiram menos a lisboeta Joana Reais, 22 anos: saltou, agarrou o corrimão da porta mas nesse momento o comboio, conta, deu um solavanco. Desequilibrou-se e caiu, sendo atropelada.
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https://www.dn.pt/sociedade/-nao-apanhei-o-comboio-foi-o-comboio-que-me-apanhou-a-mim-14360446.html