Site icon Jornal O Templário

Pedófilo molestou crianças, durante anos, numa aldeia do concelho de Santarém

7b2b58b4b3ed159a5bd6628c70d1383a XL
Widget dentro do artigo  
 
   
Advertisements
Advertisements

Um predador sexual foi condenado a 16 anos de prisão, em cúmulo jurídico, por ter molestado e abusado sexualmente de cinco crianças numa pequena aldeia do concelho de Santarém, ao longo de vários anos, avança a rederegional.

Segundo a mesma fonte, no total, o arguido foi considerado culpado de 11 crimes de abuso sexual de menores na forma agravada e três de atos sexuais com adolescentes, numa pena que, sem a redução do cúmulo, seria de 60 anos e 4 meses.
O pedófilo é um homem de 53 anos, que sobrevivia de biscates na agricultura e na construção civil na aldeia, e que se aproveitava das relações de proximidade que mantinha com as vítimas e os seus familiares.
O caso mais grave envolve uma menina que foi abusada dos 5 aos 9 anos, que o arguido conheceu quando começou a realizar trabalhos agrícolas na propriedade dos pais, com quem tinha uma relação de amizade.

Em pelo menos seis ocasiões, segundo o Acórdão a que a Rede Regional teve acesso, o predador convenceu a vítima a deslocar-se a sua casa, onde a forçou a manter relações sexuais de cópula completa.
O coletivo de juízes deu ainda como provados um conjunto de sevícias praticadas pelo pedófilo, que fazia chantagem com a menor ameaçando revelar o relacionamento aos pais.

As outras quatro vítimas são todas rapazes, que tinham entre os oito e os 13 anos quando foram importunados e molestados pelo predador sexual, que atuava aproveitando-se da confiança com os progenitores, alguns deles vizinhos.
Entre os factos dados como provados, estão atos de sexo oral com uma das vítimas, a quem dava dinheiro para comprar roupa e guloseimas, e apalpões nas zonas íntimas aos menores que conseguia convencer a entrar na sua casa.

O pedófilo foi capturado pela Polícia Judiciária em maio de 2022, na sequência de várias queixas-crime apresentadas por familiares, e aguardou julgamento em prisão preventiva.
O arguido foi ainda condenado ao pagamento de um total de 38 mil euros às famílias das vítimas.

Advertisements
 
 
   
Exit mobile version