Site icon Jornal O Templário

Misteriosa “Comissão Ad-hoc” defende afastamento das freguesias de Serra e Junceira da Festa dos Tabuleiros

Cortejo dos Tabuleiros Tomar 07 julho 2019 38
Widget dentro do artigo  
 
   
Advertisements
Advertisements

Por deliberação de 23 dezembro de 2022, reiterada em sessão de 22 abril de 2023, onde o mordomo e dois elementos da comissão dos cortejos estiveram presentes, a assembleia da União das Freguesias de Serra e Junceira decidiu, por unanimidade, pela “manutenção da identificação das freguesias de Serra e Junceira nas fitas das raparigas que levam tabuleiro”

Embora o mordomo da Festa dos Tabuleiros defenda a omissão da identificação das freguesias nas fitas das raparigas e no seu ponto de vista caber aos Presidentes de Junta a decisão quanto a essa matéria, o executivo desta União de Freguesias não encarou a situação dessa forma, até pelo processo de desagregação em curso, por entender que tudo o que respeite a usos, costumes, tradições e outros assuntos de elevado interesse para as freguesias, devam ser presentes à assembleia de freguesia, como, aliás, resulta da lei.

Uma vez que por imperativo legal, nomeadamente o Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado e publicado em anexo à lei 75/2013, de 12 de set., arto 18o, alínea g) e arto 19o, alínea a) o Presidente e Junta de Freguesia devem dar cumprimento às deliberações da assembleia de freguesia, tudo faremos para que assim seja, recorrendo a todos os meios legais disponíveis, repita-se meios legais disponíveis, incluindo a via judicial, se assim for entendido e
necessário.

Mas o inédito e bizarro aconteceu no último congresso da sopa, sábado, 6 de maio, enquanto o mordomo dava entrevista numa rádio local acerca da Festa dos Tabuleiros e da problemática da identificação das freguesias nas fitas das raparigas, quando alguém de uma suposta “comissão ad-hoc da Festa dos Tabuleiros 2023”, provavelmente inexistente a nível legal e fiscal, ao que tudo indica criada à revelia do mordomo e da comissão central, defendeu publicamente a proibição ou impedimento das freguesias de Serra e Junceira participarem nos cortejos, em evidente apologia à violência e confusão, que claramente repudiamos.

Os naturais e residentes das freguesias de Serra e Junceira são pessoas de bem e não se reveem neste tipo de atitudes ou comportamentos, que condenam com veemência.
Embora desconhecendo a origem de tão misteriosa “comissão”, o mais certo é a mesma ter a paternidade dos habituais egocêntricos, com a carga negativa dos profetas da desgraça, que se pavoneiam pelo burgo, tão bem retratados numa versão tomarense de “os vampiros”, do saudoso Zeca Afonso.
Na esperança de que o bom senso prevaleça e tudo se resolva a contento de todos, para bem da festa, da cidade e do concelho, resta-nos aguardar pelas cenas dos próximos capítulos.

* Presidente da Junta da União das
Freguesias de Serra e Junceira

Advertisements
 
 
   
Exit mobile version