Sendo Tomar, sede de património classificado pela UNESCO, o Convento de Cristo, património da humanidade, e pelo conjunto arquitetónico e paisagístico que Tomar e a sua zona envolvente oferece (Albufeira do Castelo do Bode), e sendo palco, de uma das maiores festividades nacionais – A Festa dos Tabuleiros, seria mais que justo que a cidade tivesse uma delegação de Turismo do Centro, da qual faz parte, mas da qual dista da sua sede mais de 130 quilómetros.
Não se compreende, que havendo espaços físicos, onde em tempos funcionou a Região de Turismo dos Templários Floresta Central e Albufeiras, edifício do antigo Banco de Portugal, localizado na Rua Serpa Pinto (Corredoura), em frente à Casa Vieira Guimarães, o mesmo se encontre devoluto há cerca de 10 anos.
É tempo de exigirmos que Tomar possa vir a ser a principal «sede» de uma centralidade turística e cultural, que há muito tem vindo sido negada pelas instâncias superiores e pouco reivindicada pelos agentes locais.
Isabel Miliciano
