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Roubaram o Brasão Real da Real Companhia da Fábrica de Fiação de Tomar

A denúncia sobre o misterioso desaparecimento do Brasão Real da Real Companhia da Fiação de Tomar foi dada a conhecer por João Elvas, descendente dos antigos proprietários desta unidade fabril desativada, por completo, na década de 90, do século XX, relata o seguinte: “Estava “religiosamente” guardado e exposto na parede da sala principal da casa que servia de residência do meu tio e administrador principal da Fábrica, Eng. Trindade dia Santos.
Há poucos anos, o imponente Brasão de esculpido em pedra mármore, de grandes dimensões e com algumas toneladas de peso, ainda estava no local, sobrevivendo ao avolumar das ruínas que recrudesciam por todo o lado.
Mas, até esta fantástica e histórica peça de arte, não resistiu aos invasores.
Há pouco tempo, munidos de um qualquer Bulldozer, um grupo de saqueadores derrubou a grossa parede de pedra onde o brasão estava “chumbado” para o removerem e levarem! Roubarem, é o termo exacto!
Para quem nunca teve o privilégio de conhecer o Brasão Real da Fábrica de Fiação, deixo aqui uma fotografia que eu próprio tirei há alguns anos, durante uma visita pessoal e não autorizada, em que relembrei os tempos que passei naquela fábrica e as memórias dos meus pais, irmãos e do meu tio.
Peço a quem ler este post, peço que o PARTILHE e, caso saiba algo sobre o seu paradeiro, que alerte as autoridades, sem quaisquer receios.
Pela minha parte resta-me apresentar, a título pessoal, uma queixa-crime contra incertos.
Algo que, desde logo, tanto Sr. Liquidatario judicial, no quadro das suas obrigações legais de gestor da massa falida, como, também, até, a própria edilidade, deveriam ter feito, na altura certa”.
Pela exposição de João Elvas, esta peça era é de um valor incalculável, que deveria ser património de Tomar, testemunho dos primórdios industriais do nosso país e, muito particularmente, da história tomarense.
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