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As albufeiras do Zêzere, o que mudou na primeira década

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Imagem tirada da Barragem do Castelo do Bode.

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Imagem da construção da primeira barragem, Castelo do Bode.

  Parte 1

   O engenheiro José Correia da Cunha foi uma personalidade que se distinguiu nos primórdios da política ambiental em Portugal. Compareceu, em representação oficial, na Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente, em 1972, Marcello Caetano confiou-lhe a Comissão Nacional do Ambiente, estava dado o pontapé de saída. Em 1965, era dado à estampa o resumo do seu trabalho de licenciatura que tinha o título “Aproveitamentos hidroelétricos da bacia do Zêzere – Consequências geográficas”. Este mesmo trabalho seria reproduzido revisto em 1999, numa edição reduzida. Por múltiplas razões, todos nós temos a ganhar em voltar à sua leitura. Na década de 1950, o engenheiro trabalhava na Junta de Colonização Interna, percorrera os concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação, sentiu-se atraído pelo viver das populações, percebeu o clima de inconformismo e as tensões nas relações entre a população ribeirinha com uma empresa poderosa, a Hidro-Eléctrica do Zêzere. “A barragem do Castelo do Bode entrara já em funcionamento mas os trâmites das expropriações ainda deixavam marcas, em ambiente de geral insatisfação. Muitos agricultores só em maio de 1952, quando a albufeira atingiu, pela primeira vez, a cota máxima, se convenceram da sua verdadeira grandeza”. Começavam os dramas das muitas famílias que mudavam de lugar, choque violento, ao tempo em que Correia da Cunha escreve o trabalho da sua licenciatura, o processo de adaptação não estava ainda concluído. E explica a razão do que investigou: “Levar para além das quebradas dos montes os anseios da gente que ainda lá vive; dar a conhecer a quantos se interessam por esses estudos a verdadeira dimensão económica e social da região e do seu povo; analisar os seus problemas à luz da moderna política de desenvolvimento regional”. Que o leitor nunca se esqueça que o que foi escrito está datado de 1965.

   Muito cedo Correia da Cunha se apercebeu que para estudar com rigor a bacia do Zêzere tinha que abarcar as três albufeiras, logo descobriu a heterogeneidade de uma região onde se entrecruzam o Ribatejo, a Beira Interior, a Beira Litoral. Ele descreve um sistema de comunicações que está completamente ultrapassado desde que um elevado tabuleiro da ponte sobre o Zêzere no IC8 modificou tudo. Vejamos o que ele escreveu: “Em época já recente, a proximidade de um entroncamento ferroviário importante e a construção do ramal de Tomar possibilitaram contatos e o desenvolvimento de uma economia de mercado entre os vales do Tejo e do Mondego”. Refere a intensidade de circulação nas relações dando o exemplo da centenária devoção a Nossa Senhora do Pranto, em Dornes. “Uma peregrinação anual de grande amplitude geográfica, organizada desde que a circulação se fazia dominantemente a pé, traduz bem a mobilidade das gentes da Orla. Já no Interior, ainda hoje sem uma rede viária adequada às necessidades, nenhum centro de peregrinação desempenhou papel idêntico como polo de atração religioso.”

   O Zêzere surge pois como barreira geográfica e traço de união. Falando dessa manta de retalhos, diz que nela participam a Cordilheira Central, a Estremadura interior e a Beira Baixa, um pouco do Ribatejo. O facto novo que levou às grandes modificações foram exatamente estas três albufeiras. Fala no clima, nos pinhais em ascensão, em detrimento da oliveira, na vinha de embarrado, na natureza do povoamento, aliás bem antigo, marcado pela civilização castreja, com vestígios da época romana e do domínio visigótico. Recorda que a região ganhou importância estratégica no período da Reconquista, foi grande a atividade de algumas ordens religiosas e militares, nomeadamente a dos Templários e dos Hospitalários, indiscutivelmente foram estas ordens responsáveis pelo começo da ocupação medieval da região. “Não deixa de ser impressionante o número de povoações de certa importância já existente quando da reconquista cristã, algumas delas datando, pelo menos, da época romana. É o caso, por exemplo, de Álvares, Pampilhosa, Cambras, Álvaro, Oleiros, Pedrógão Pequeno, Sertã, Proença-a-Nova, Sobreira Formosa, Vila de Rei, Amêndoa, Envendos, Mação, Martinchel, Rio do Moinhos, Abrantes, etc.”. E enumera as igrejas, os Santos, a invocação do Espírito Santo, são dados impressionantes. E assim chegamos ao século XVI, é a partir desta época que se pode fazer uma ideia do tipo de povoamento da região, Correia da Cunha socorre-se do célebre numeramento de 1527, mandado realizar por D. João III. “Por essa altura os lugares mais importantes eram Abrantes, com 775 moradores, Tomar com 737, Sardoal com 508, Punhete (Constância) com 331, Sertã com 163, Atalaia com 147, Pias com 144, Tancos com 118 e Mação com 146. A Sabacheira, por exemplo, com 90 vizinhos, tinha posição de relevo em relação a Alvaiázere (61), Cernache (55), Góis (77), Beco (63), Dornes (79), etc. Não há dúvida que as maiores concentrações se situavam nessa época na margem direita do Zêzere e ao longo do Tejo, até a um pouco para o interior”. Mais adiante, falando do período que decorreu entre 1931 e 1970, refere o aparecimento de cerca de 80 mil novos habitantes, mas que não houvesse ilusões, eram poucos os concelhos tidos como polo de atração, um vastíssimo caudal humano era drenado para o estrangeiro e império, muita gente partira para Lisboa.

   E centra-se no setor primário, a agricultura era a fonte de emprego. O que o leva a procurar entender o aproveitamento agrícola do território em épocas mais recentes, e escreve: “Quase metade da área está ocupada por mata. Os terrenos da Orla, as áreas mais elevadas da Cordilheira Central, a charneca ao sul de Proença-a-Nova e uma faixa de largura variável ao longo do vale do Tejo são, a bem dizer, as únicas clareiras que ainda subsistem”. Fala no pinheiro-bravo, o pinheiro era a essência da floresta, 95% da área total dos povoamentos, havia no entanto vestígios de montado de sobro, povoamentos residuais de azinheiras, castanheiros, carvalhos, medronheiros, etc. E o autor recorda que a Ordem de Cristo, em meados do século XIV, possuía no termo de Dornes uma importante mata de castanheiros, os cavaleiros mandavam vir daqui tabuado e madeira para Tomar. É de Dornes que veio a madeira de castanho com que João de Castilho procedeu à reconstrução do edifício da sede da Ordem.

 

Parte 2

Imagem tirada da Barragem do Castelo do Bode.

    A tese de licenciatura em Geografia do engenheiro José Correia da Cunha, um dos pioneiros da política ambiental em Portugal, em meados dos anos 1960, prendeu-se com o estudo das consequências decorrentes dos aproveitamentos hidroelétricos da bacia do Zêzere, uma investigação, como é óbvio, profundamente datada, mas que deve ser revisitada até como termo de comparação de alertas feitos há mais de cinquenta anos e que não obtiveram respostas, pelo contrário, se é verdade que chegaram inegáveis vantagens à interioridade, desde as extensões dos centros de saúde aos transportes escolares, não é menos verdade que a desertificação, ao tempo uma ameaça séria, se acelerou, e os riscos que representavam o repovoamento florestal são hoje muitíssimo maiores. Como se observou no texto anterior, nessa década de 1960 ainda predominava o pinheiro nas matas, os fundos dos vales e as escassas áreas de menor declive que podiam ser irrigadas eram destinadas ao cultivo. A oliveira ainda pontificava, a vinha ia desaparecendo até de locais de onde tinha saído vinho famoso, como Mação. Enfim, o pinhal, há 50 anos atrás, era a grande riqueza do Zêzere, fazia submergir a oliveira. E o autor recorda o flagelo dos incêndios, não se esqueça o leitor de que este documento veio a público em 1965: “Nos últimos quatro anos esta área foi fustigada por cerca de 350 incêndios, de importância variável, mas que originaram muito grandes prejuízos. Os concelhos mais castigados foram os de Figueiró dos Vinhos, Ferreira do Zêzere, Tomar, Pedrógão e Abrantes. O mais grave de todos deflagrou nos últimos dias de Agosto de 1961, no concelho de Figueiró dos Vinhos. Devastou uma área de cerca de 2 mil hectares, quase totalmente revestida de pinhal; nos espaços vazios viam-se apenas algumas oliveiras pelas ravinas mais frescas, pequenos regadios nos vales e pouca vinha na orla de alguns prédios. A economia das populações assentava quase exclusivamente na venda de resina. Foi uma tragédia”.

    Correia da Cunha elenca os diferentes recursos, fala da pesca, das mudanças em curso no setor secundário, com o fabrico de adubos, a pasta de papel em Constância, de papel da Matrena e do Prado, em Tomar, algumas moagens e numerosas cerâmicas, eram o complemento da exploração da terra, dos lagares de azeite e das serrações e fábricas de produtos resinosos. Havia centenas de lagares, muitas unidades a trabalhar em regime cooperativo, como exemplifica: Montes, em Tomar; Cernache do Bonjardim e Trísio, na Sertã; Alvito e Sobreira Formosa, em Proença-a-Nova. A maior concentração era a de Tomar, aí dominava o olival. Só por mera curiosidade vale a pena referir o que o autor diz sobre as vias de comunicação, tudo se iria alterar com o IC8, fundamentalmente. Refere a falta de ligações, o Vale do Zêzere era normalmente transposto em dois pontos fulcrais: a foz da ribeira de Codes e Dornes. “No primeiro passava uma importante via de comunicação, possivelmente de origem romana, durante muito tempo designada por estrada real. Estabelecia ligação entre a Idanha e Tomar, ou seja, entre a Beira e o Ribatejo. Mais a norte, Dornes situa-se num ponto privilegiado para servir a ligação entre as duas margens, porque o empolamento marginal sofre aí um estrangulamento, e porque na margem oposto o nível de Cernache permite um acesso fácil”. Lembra o ofício de barqueiro, hoje extinto. E é muito frontal quanto ao nível de vida das populações do Vale do Zêzere: “O nível de vida é francamente baixo. A pobreza dos solos, o isolamento face às áreas limítrofes e, porque não, uma certa habituação à pobreza, tudo se conjugou para que, ao longo do tempo, o quadro atual se fixasse”. E refere a emigração como escape à falta de meios. E dá-nos uma curiosidade que parece completamente esquecida a propósito de comunidades que emergiram da mediocridade, refere-se à freguesia da Serra, do concelho de Tomar: “Trata-se de uma freguesia das margens do Zêzere, sem nada que a distinga, do ponto físico das restantes. No princípio do século começaram a caminhar para Lisboa, de numerosos lugares, alguns trabalhadores destinados ao setor da construção civil. À custa de muito esforço e de alguma audácia, a maioria conseguiu triunfar, beneficiando amiúde de um fator hoje raro entre os homens, que é o espírito de entreajuda. Com o dinheiro ganho em Lisboa, esta gente construiu para cima de 100 vivendas com valor superior a 40 000 contos; financiou a construção de 13 quilómetros de estrada asfaltada, edifícios para os CTT, Junta de Freguesia, residência paroquial; quatro fontenários; a eletrificação de todos os lugares, etc., num total de mais de 3 200 contos. Como o povoamento se dispersa por pequenos lugarejos, a eletrificação rural acabou por cobrir quase inteiramente as necessidades das explorações agrícolas”. O autor irá dar ainda um outro exemplo que é o da família Vaz Serra, em Cernache de Bonjardim.

Água Formosa, Vila de Rei.

    Seguidamente, Correia da Cunha centra-se no verdadeiro drama da região, as condições de vida completamente degradadas. Cita o trabalho de dois médicos de Lisboa que tinham percorrido o concelho de Oleiros para o estudar, para averiguar até que ponto seria legítimo relacionar a elevada frequência de atrasados mentais com o exagerado consumo de aguardente de medronho, consumo generalizado por toda a população. Ficaram consternados com as habitações, falhas do menor conforto, vivendo paredes meias com os animais domésticos e os de subsistência, o abastecimento de água era feito em más condições de captação, em poços, nas fontes de mergulho, nas bicas e chafurdos, com elevada poluição. Falam assim dos homens: “São, em regra, de morfologia corpórea atarracada, toscos, desarmónicos, de idade aparente quase sempre superior à real, rosto cavado de rugas, sem dentes ou com eles em mau estado”. E tecem o seguinte comentário: “As gentes da região levam nos nossos dias uma vida, cujos moldes de pobreza, atraso e rudimentaridade se não afastam muito dos de há perto oitenta anos. Só na sede do concelho ainda agora pudemos contar com cerca de 28 tabernas que, pelo menos ao Domingo e Dias Santos, depois da missa, recebem farta e segura freguesia”. E comentam a alimentação: “É feita à base de pão de milho ou centeio e de hortaliça, em que sobressaem os nabos e mais ainda as couves altas galegas”. Pelo adiante, o autor irá falar sobre os aproveitamentos hidroelétricos e tirar conclusões, vale a pena prosseguir.

 

Parte 3

Barragem da Bouçã e a ponte sobre o Zêzere.

     A tese de licenciatura em Geografia do engenheiro José Correia da Cunha, um dos pioneiros da política ambiental em Portugal, em meados dos anos 1960, prendeu-se com o estudo das consequências decorrentes dos aproveitamentos hidroelétricos da bacia do Zêzere, uma investigação, como é óbvio, profundamente datada, mas que deve ser revisitada até como termo de comparação de alertas feitos há mais de cinquenta anos e que não obtiveram respostas, pelo contrário, se é verdade que chegaram inegáveis vantagens à interioridade, desde as extensões dos centros de saúde aos transportes escolares, não é menos verdade que a desertificação, ao tempo uma ameaça séria, se acelerou, e os riscos que representavam o repovoamento florestal são hoje muitíssimo maiores. Em textos anteriores, aqui se tentou sintetizar o que o autor escreveu sobre a caraterização da região do Vale do Zêzere, o que se sabe, historicamente, sobre a ocupação do território, quais as atividades produtivas, vias de comunicação, nível de vida. Chegou o momento de observar os aproveitamentos hidroelétricos. Miguel Torga ter-se-á aproveitado para a elaboração do conto “A barragem” do que aqui se viveu, atenda-se ao que ele escreveu:

   “Foram dias e dias de agonia. Durante anos, o povo viu crescer a obra, com todos os vagares e vicissitudes de um crescimento. Primeiro, as medições; depois, as sondagens; a seguir, as avaliações; por fim, a construção ciclópica do dique, na garganta do rio. Protestos houve-os logo de início, conhecidos os desígnios do empreendimento. Mas só quando o engenheiro-chefe mandou evacuar a aldeia, porque a comporta ia ser fechada, começou verdadeiramente o drama.

   … O tamanho da catástrofe só foi inteiramente compreendida quando as águas começaram a cobrir os lameiros e, pouco depois, as próprias casas da povoação…

   Sem casa e sem terras, apenas dona do preço inútil e mesquinho das expropriações, toda a comunidade se sentia à deriva, perdido num mundo que não era o seu.

   A união fraternal acabara. Agora cada qual teria de recomeçar outra vida, construir outro ninho, conquistar outro pão, criar outras amizades. Os filhos ficariam longe dos pais, os namorados com o seu amor frustrado.

   E em vez de albufeira de força e de riqueza, o lago que lhes cobria o passado significava para eles um mar morto de aniquilamento”.

Praia Fluvial do Trízio.

    Antes desde grande empreendimento houvera um muito mais modesto, levado a cabo pela Companhia Elétrica das Beiras, que mediou entre 1939 e 1943 e que deveria ter servido de ensaio para as grandes obras que se lhe seguiram: foi o aproveitamento de Santa Luzia, na garganta do Vidual, apareceu uma barragem capaz de armazenar 50 milhões de metros cúbicos de água. E houve depois a sucessão de realizações, tiveram alto impacto na economia nacional: Castelo do Bode (1950), Venda Nova (1951), Salamonde (1953), Cabril (1954), Caniçada (1955), Bouçã (1956) e Paradela (1957). Também a norte se iam construindo novas barragens, fazia-se aproveitamento do Douro internacional, Zêzere, Douro e Cávado geraram força-motriz para o surto da industrialização, foi uma aposta do Estado Novo num pilar do desenvolvimento. Houve consequências geográficas, múltiplas transformações, eram previsíveis em toda a bacia hidrográfica. Logo a erosão, que não é muito intensa mas que é responsável pela acumulação de sedimentos finos de natureza essencialmente argilosa; ficou agravada a secura estival devido à alteração do estado higrométrico. Deu-se a incidência intensa de uma doença da oliveira em consequência de maior número de neblinas e orvalhadas, mas observa Correia da Cunha que os resultados obtidos do seu estudo não foram totalmente confirmativos. Os melhores solos encontram-se no fundo dos vales e foram essas as parcelas mais profundamente afetadas pelo enchimento das albufeiras. Ao tempo em que escreveu o seu documento, Correia da Cunha observava que não era difícil recuperar pequenos regadios marginais e regá-los com recurso a autobombas, e dava exemplos.

    No Cabril, a área florestal e inculta ascendeu a 82,5% do total submerso. Tudo ia mudar nos aproveitamentos da horta, cultura arvense de regadio ou de sequeiro, olival, vinha e pinhal. Dezasseis povoações, com um total de 220 fogos, foram totalmente riscadas do mapa. Verificou-se relativamente a um estudo na freguesia de Vila de Rei que a maior parte das famílias se deslocou para os concelhos de Ferreira do Zêzere e Tomar, muita gente partiu para Lisboa, Coimbra, Angola e Moçambique, Brasil, Estados Unidos da América e França. As conclusões do autor aparecem como um rigoroso deve haver: houve numerosas queixas quanto ao montante das expropriações; ocorreu um êxodo populacional que jamais se reverteu. É neste deve haver que o autor introduz um elemento curioso: “A interrupção do Zêzere como via fluvial que canalizava a descida de madeiras para as serrações da margem do Tejo, acabou, paradoxalmente, por ser benéfica para a região. O fenómeno verificou-se quando o domínio quase exclusivo dos industriais da Barquinha estava a ser alvo de sérios ataques de competidores que entendiam possuir também o direito a usufruir o rio como meio de transporte. Com a construção das barragens coincidiu a generalização dos transportes em camionetas. Perante este novo concorrente, o interesse pelo rio decresceu em função dos seus inconvenientes. Esta nova situação tornou possível o aumento substancial do número de unidades fabris, serrações e outras, na região e fora dela: fábrica de Cacia de pasta de papel, fábrica de prensados da Platex, em Tomar, etc.”

    Em jeito de síntese, o autor recorda o imperativo do ordenamento agrário e de uma política de bem-estar rural que ponha travão definitivo na sangria populacional. Castelo do Bode precisava de ser revitalizada na área dos desportos náuticos, havia que coordenar ações das autarquias locais interessadas no incremento de polos turísticos, o autor falava em Tomar, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão, Abrantes, Vila de Rei e Sertã, teriam de se concertar para um melhor aproveitamento das potencialidades do Vale do Zêzere. O leitor medite em tudo quanto era proposto e se tiver curiosidade vá consultar esta publicação na Biblioteca Municipal de Tomar.

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