15 anos depois: Tornado de 2010 em Tomar permanece na memória de muitos tomarenses
Memórias de destruição e superação.
Dito pelo ChatGPT:
Quinze anos após o violento tornado que atingiu Tomar e concelhos vizinhos a 7 de dezembro de 2010, a região continua a recordar aquele que foi um dos fenómenos meteorológicos mais marcantes das últimas décadas em Portugal — tanto pelos danos materiais como pelo impacto social que deixou nas populações.
Um dia que permanece na memória
Na tarde de 7 de dezembro de 2010, um tornado inesperado e extremamente agressivo percorreu vários quilómetros, afetando também Torres Novas, Ferreira do Zêzere, e zonas de Sertã. Em poucos minutos, destruiu telhados, partiu postes de alta tensão, arrancou árvores pela raiz e deixou centenas de pessoas sem eletricidade.
Mais de 40 pessoas ficaram feridas, duas delas com gravidade na zona da Vila Nova da Barquinha, num cenário que as autoridades classificaram na altura como “caótico”.
Memórias de destruição e superação
Entre os locais mais afetados esteve o jardim-escola João de Deus, onde várias crianças ficaram feridas — felizmente sem gravidade. Para muitos habitantes, aquele dia marcou o início de um longo processo de reconstrução não apenas de casas, mas também de estabilidade emocional.
Hoje, várias das infraestruturas danificadas foram modernizadas, impulsionando melhorias que talvez não tivessem ocorrido tão cedo sem o evento extremo. Contudo, para muitos moradores, o barulho do vento forte ou a aproximação de tempestades ainda desperta tensão.
O tornado de 2010 permanece classificado por especialistas como o mais severo registado em Portugal nas duas décadas anteriores ao seu acontecimento, com rajadas superiores a 100 km/h. Para a comunidade científica, o caso tornou-se um estudo de referência na compreensão do aumento de fenómenos atmosféricos extremos no país.
15 anos depois: o que mudou?
Desde então, autarquias e serviços de proteção civil reforçaram protocolos de alerta e resposta, e a população encontra-se hoje mais informada sobre riscos meteorológicos. A instalação de sistemas de monitorização e a melhoria das comunicações de emergência tornaram a região mais resiliente. Ainda assim, moradores e autoridades concordam: o tornado de 7 de dezembro de 2010 não foi apenas um fenómeno climático — foi um marco histórico que redefiniu a relação das comunidades locais com sua própria vulnerabilidade.
Veja aqui o vídeo do Jornal O Templário, que realizámos na altura.

