Ainda sou do tempo dos lagares de tapetes: um lamento pelo abandono da Cooperativa de Montes
Por Conceição Godinho


É uma dor profunda assistir à morte silenciosa desse património: cada pedra caída representa a história de famílias que ali trabalharam em comunhão, à espera da sua vez de ver o azeite na prensa de tapetes. O lagar cooperativo do lugar dos Montes merecia ser restaurado, transformado num ponto de memória viva, onde os jovens pudessem aprender o valor do azeite artesanal e o papel que ele teve na nossa alimentação e iluminação doméstica.
