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Hoje é o DIA NACIONAL DO FOLCLORE, comemoração instituída pela Assembleia da República e que permitiu, e permite, demonstrar o papel do movimento folclórico no panorama cultural do país.
Se multiplicarmos os 418 grupos folclóricos nacionais por uma média de 60 componentes apuramos 37080 cidadãos portugueses, de todas as idades, com todas as profissões, que se juntam várias vezes por mês, que atravessam várias vezes ao ano o país de lés a lés, que divulgam os seus concelhos e localidades, que se preocupam com a salvaguarda da cultura tradicional e popular portuguesa e… na maior parte das vezes, são os GRUPOS FOLCLÓRICOS as únicas instituições que congregam a população na manutenção da preservação do espírito de vizinhança ( ultrapassando as suas responsabilidades e superando as obrigações das instituições oficiais).
É dentro dos grupos de folclore que os componentes encontram a segunda família, partilhando preocupações pessoais mas, também, onde encontram um escape e uma terapia para as atribulações do dia a dia.
Este ano de 2020, será uma ano de paragem dolorosa.
Os sapatos não serão apertados, os lenços e os barretes não serão colocados, os trajes serão mantidos nos roupeiros.
As viagens cansativas mas de convívio e alegria não se realizarão.
Os ensaios, no final da semana, depois de 5 dias de trabalho intenso não existirão.
Os dias de trabalho e as noites sem dormir durante as atividades ( que servem para animar as aldeias e para angariar fundos) foram adiados para 2021.
Uma parte de nós adormeceu, num sono que deverá ser de tomada de força e de energia para que, logo que a tormenta o permitir, com mais força consigamos manter os nossos grupos e a salvaguarda do património popular português.
Um abraço muito grande a todos aqueles que fazem parte deste movimento.
Uma homenagem, em especial, aos elementos do Rancho Folclórico “Os Camponeses” da Peralva.
Se multiplicarmos os 418 grupos folclóricos nacionais por uma média de 60 componentes apuramos 37080 cidadãos portugueses, de todas as idades, com todas as profissões, que se juntam várias vezes por mês, que atravessam várias vezes ao ano o país de lés a lés, que divulgam os seus concelhos e localidades, que se preocupam com a salvaguarda da cultura tradicional e popular portuguesa e… na maior parte das vezes, são os GRUPOS FOLCLÓRICOS as únicas instituições que congregam a população na manutenção da preservação do espírito de vizinhança ( ultrapassando as suas responsabilidades e superando as obrigações das instituições oficiais).
É dentro dos grupos de folclore que os componentes encontram a segunda família, partilhando preocupações pessoais mas, também, onde encontram um escape e uma terapia para as atribulações do dia a dia.
Este ano de 2020, será uma ano de paragem dolorosa.
Os sapatos não serão apertados, os lenços e os barretes não serão colocados, os trajes serão mantidos nos roupeiros.
As viagens cansativas mas de convívio e alegria não se realizarão.
Os ensaios, no final da semana, depois de 5 dias de trabalho intenso não existirão.
Os dias de trabalho e as noites sem dormir durante as atividades ( que servem para animar as aldeias e para angariar fundos) foram adiados para 2021.
Uma parte de nós adormeceu, num sono que deverá ser de tomada de força e de energia para que, logo que a tormenta o permitir, com mais força consigamos manter os nossos grupos e a salvaguarda do património popular português.
Um abraço muito grande a todos aqueles que fazem parte deste movimento.
Uma homenagem, em especial, aos elementos do Rancho Folclórico “Os Camponeses” da Peralva.
Susana Jorge – Diretora Técnica do Grupo
