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A saga de Viriato começou em 150 a.C., quando a Ibéria foi entregue ao pretor Galba, que entrou pela Lusitânia dentro com as suas legiões, arrasou o que pôde e depois convocou os bandos lusitanos para consagrar a paz. Compareceram uns trinta mil, incluindo mulheres e crianças, esperançados em melhores dias.
Galba discursou, todo saudações, todo sorrisos:
— É a esterilidade dos vossos campos e a vossa pobreza que vos obriga ao latrocínio. Por isso dar-vos-ei novas terras onde podereis trabalhar à vontade. Mas tereis de abandonar as armas.
Os Lusitanos rejubilaram e entregaram as suas armas aos legionários romanos, findo o que Galba perfidamente continuou:
— No entanto compreenderão que preciso de uma garantia de que nunca mais levantarão as armas contra Roma. Por isso, a mão direita dos guerreiros será decepada.
Os Lusitanos tentaram reagir, mas foi tarde. Estavam cercados e desarmados. Num só dia foram trucidados nove mil lusitanos. Mais de vinte mil mulheres e crianças foram enviados para o mercado de escravos. A terra e os regatos estavam ainda tintos com o sangue dos mortos e já Galba recebia o produto da venda dos cativos.
Alguns lusitanos escaparam, e entre eles estava Viriato.
Três anos depois, em 147 a.C., e durante sete anos, Viriato vai tornar-se o pesadelo de Roma.
Vá viver a história de Viriato na Praça de Touros de Tomar, no sábado 30 de setembro, pelas 21h21.
(bilhetes 11€11 no Posto de Turismo de Tomar ou em www.fatiasdeca.pt).
Parceria Fatias de Cá, Câmara Municipal e Misericórdia de Tomar
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