Práticas sexuais encerram casas-de-banho públicas na Batalha

Em Tomar cortou-se figueira para afastar toxicodependentes.

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Segundo relata o Jornal de Leiria (JL), a Câmara Municipal da Batalha decidiu encerrar as casas-de-banho públicas no parque Cónego Manuel Simões Inácio, que se situam perto do Mosteiro da Batalha, Património da Humanidade classificado pela a UNESCO. A decisão da autarquia local foi na sequência de uma denúncia que relatou práticas sexuais recorrentes naquele espaço.

O mesmo órgão de comunicação social afirma que também chegou a queixa de um habitante indignado, à redação do jornal, por se ter deparado, por três vezes, com relações sexuais naquele local.

Entretanto a Câmara Municipal da Batalha confirmou ao JN que na passada sexta-feira recebeu uma denúncia e decidiu adotar rotinas de vigilância e avaliar os horários de abertura e fecho das referidas instalações sanitárias, com o objetivo de desincentivar tais práticas sexuais.

Contudo, posteriormente, a Câmara Municipal a Batalha veio a decidir-se pelo encerramento dos sanitários até nova decisão. O JN reporta ainda que estes episódios referentes a práticas sexuais nas referidas casas-de- banho foram comunicadas à GNR.

Em Tomar cortou-se figueira para afastar toxicodependentes

Este caso, faz-me recordar uma situação que se passou há cerca de 30 anos em Tomar, entre a Rua Angelina Vidal, e a Rua de Coimbra, perto do logradouro da 4.ª fase da Cooperativa Nabância. Existiam ali umas casas velhas, que já foram demolidas, há vários anos, contíguas a um terreno baldio à época, onde existia uma frondosa figueira rodeada de ervas. O local começou a ser frequentado pelos toxicodependentes da cidade, que encontraram ali um refúgio para a prática do consumo de drogas.

Os moradores recentes dos prédios vizinhos (nomeadamente os da 4.ª fase da Cooperativa Nabância) solicitaram à Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais (ainda não estava agregada com S. João Baptista), que tomasse medidas para desincentivar os toxicodependentes a recorrerem aquele local, onde deixavam agulhas usadas. Na altura havia crianças nos prédios vizinhos, que num descuido dos seus progenitores, poderiam chegar ao local. Naquela época havia mais crianças a brincar na rua e nos quintais, do que hoje.

Os funcionários da Junta de Freguesia resolveram o problema, pela raiz, literalmente, na verdadeira aceção da palavra, foram ao local e cortaram a figueira pela raiz…

Isabel Miliciano

 

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