França, Brasil e Suíça lideram procura estrangeira por imóveis em Portugal
No 1º trimestre de 2025.
O mercado imobiliário português continua a atrair o interesse de utilizadores internacionais, sobretudo de países com forte ligação à diáspora portuguesa. Os mercados internacionais mantêm um peso relevante na procura por imóveis, em especial no segmento de arrendamento e nas faixas etárias mais jovens.
Em termos de perfil de utilizador, os dados revelam que a procura imobiliária continua a ser fortemente impulsionada por emigrantes e investidores estrangeiros. França e Brasil foram os países de origem mais representativos nas pesquisas, com uma média de 16% e 15% da procura internacional ao longo do trimestre, respetivamente. Também a Suíça (11%) e Espanha (10%) mantêm um interesse significativo, refletindo o papel ativo da comunidade portuguesa e de perfis de investimento nestes mercados.
Quanto à finalidade da pesquisa por utilizadores internacionais, a compra continua a representar a maioria das visualizações (67,83%), face aos 32,12% da procura para arrendamento. Entre estes utilizadores, este padrão repete-se, com a compra a registar um peso ligeiramente superior (+2%), demonstrando o contínuo interesse do público estrangeiro em investir no mercado português.
Em termos de tipologias mais procuradas pelos estrangeiros os T2 continuam a liderar com 32,38% das visualizações, seguidos dos T3 (22,56%) e T1 (19,08%), reforçando a preferência por casas com dimensões equilibradas. Esta distribuição mantém-se praticamente inalterada quando analisada a procura nacional.
Com base nestes indicadores, destaque para o crescente papel do público internacional no dinamismo do mercado nacional, tanto no segmento de compra como no de arrendamento. Esta tendência reflete não apenas o interesse em investir em Portugal, mas também pode indicar o regresso de portugueses emigrados que procuram habitação no seu país de origem.
Segundo Sylvia Bozzo, Marketing Manager do Imovirtual, “os dados mostram que a procura internacional não se limita apenas a reformados ou investidores. Uma parte significativa das visualizações vem de utilizadores em idade ativa, o que indica um interesse crescente em residir ou trabalhar em Portugal de forma estável, reforçando o país como destino de vida e não apenas de lazer ou investimento.”
Fonte: Imovirtual