Convento de Cristo fora do projeto de documentação “Património Cultural 360”
Os mosteiros da Batalha e de Alcobaça (classificados de património da humanidade), além de museus como José Malhoa e Cerâmica (Caldas da Rainha), Dr. Joaquim Manso (Nazaré) e o Museu Nacional Resistência e Liberdade (Peniche), estão entre os locais cujos bens culturais serão digitalizados gratuitamente até 2025 no projeto “Património Cultural 360”. O objetivo é digitalizar cerca de 59.500 bens culturais em 2D e 3D, produzir 12 documentários e criar 65 visitas virtuais a museus, monumentos e sítios arqueológicos.
Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um orçamento de 11,7 milhões de euros, o projeto envolve mais de 50 especialistas em áreas como informática, conservação, fotografia e design. Até agora, foram feitas mais de 20.000 digitalizações.
Os bens culturais escolhidos incluem desde peças pequenas, como ourivesaria, até grandes esculturas, e abrangem exposições permanentes e reservas. Segundo o coordenador Luís Sebastian, o projeto é “revolucionário”, com impacto na conservação, investigação e acessibilidade do património.
Segundo a secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, só a partir de 2026 é que o público em geral poderá ter acesso às digitalizações. Mas ainda não está definido o modelo e as condições tecnológicas que cada um dos museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos terá para partilhar e divulgar esta informação visual de 59.500 bens.