As novas instalações da ESTA vão ocupar, no Parque de Ciência e Tecnologia, cerca de 3.000 metros quadrados, num edifício polivalente com dois pisos, remodelado e pensado para uma escola de futuro, reunindo todas as condições para receber mais de 900 alunos, num investimento de mais de 6 milhões de euros.
Está lançada a empreitada de construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) e para assinalar a ocasião, o Tagusvalley – Parque de Ciência e Tecnologia acolheu esta quinta-feira, 20 de fevereiro, a cerimónia que contou com diversas entidades, empresários e comunidade educativa.
Na ocasião, foi assinado o protocolo de colaboração entre o Município de Abrantes e o Instituto Politécnico de Tomar que tem por objeto estabelecer a forma de colaboração entre as duas entidades durante o processo da empreitada.
Segundo o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos frisou na sua intervenção destacando o parque escolar de excelência do concelho de Abrantes e avançou que “estamos a dias do lançamento da empreitada de construção da nova residência de estudantes junto à Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes”, acrescentando que “trata-se de um investimento de cerca de 2,6 milhões de euros que nos permitirá reabilitar um edifício devoluto há vários anos e instalar nesse espaço uma residência para estudantes com capacidade para 54 alunos, onde teremos também um piso totalmente dedicado ao ensino das artes e da música para os nossos jovens”.
O Presidente do Instituto Politécnico de Tomar, João Coroado, agradeceu também à CCDR Centro “toda a disponibilidade e interesse mostrado à ideia da nova ESTA em Abrantes” e salientou que “sem o esforço conjunto, hoje não estaríamos aqui, neste momento que perspetiva novas condições para a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes”, recordando que os laboratórios da ESTA já se encontram a funcionar no Tagusvalley.
Destacou ainda o Fundo de Transição Justa “que tornou real este projeto”, a importância da Zona Livre Tecnológica que trará projetos de inovação tecnológica e a Universidade Europeia, num consórcio liderado pelo IPT que envolve estabelecimentos de ensino superior de 11 países e que representa uma oportunidade para que empresas da região do Médio Tejo possam estabelecer parcerias com empresas desses países.
