Volt acusa Centro Hospitalar do Médio Tejo de más práticas laborais

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O Volt  (partido pan-Europeu) após contactar com diversos funcionários do SNS (assistentes operacionais, enfermeiros e médicos), aferiu múltiplos casos de más práticas laborais, exercidas pela administração do CHMT sobre estes profissionais de saúde.

Ao Volt foram expostos casos como o impedimento, por parte de administrações hospitalares, do gozo, como dias de descanso, das horas extraordinárias realizadas, acabando estas em banco de horas. É certo que estes profissionais de saúde recebem a devida compensação financeira nos seus vencimentos, mas a falta de oportunidade de usufruir dos dias de descanso a que teriam direito pelo trabalho extraordinário, acaba por colocar ainda mais pressão sobre estes profissionais, ao não permitir o necessário descanso.

Em alguns casos, nos Serviços de Urgências, é exigida aos médicos a sua presença ao serviço, até nos dias de descanso já previstos, devido à falta de profissionais desta classe.

Mikhaylo Shemliy (Misha), candidato pelo Volt à Câmara Municipal de Tomar nas Autárquicas 2021 e o cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Santarém às Legislativas 2022, declara que: “Reconheço que se trata de uma questão que está dentro dos regulamentos, não podendo contestar a sua legalidade, contudo não posso deixar de a expor, pois é imoral e desrespeitosa para com os profissionais do SNS, a quem todos devemos estar agradecidos pelos seus esforços em prol da sociedade, em especial ao longo dos últimos dois anos.”.

Atualmente, na sociedade civil, debate-se o estado do SNS e como estimular os seus trabalhadores. Alertam que, por exemplo, os assistentes operacionais com 30 anos de carreira, no próximo ano estarão a auferir um vencimento equivalente ao salário mínimo nacional, o mesmo que um assistente operacional que inicie a sua carreira em 2022. Os assistentes operacionais são funcionários essenciais para o funcionamento do SNS, trabalham por turnos (incluindo noturnos) e não auferem subsídio de risco.

O Volt sublinha que, com estas más práticas laborais, o Estado está a prejudicar o funcionamento do SNS e os seus funcionários, bem como os utentes e a saúde de Portugal.

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