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Burlões, residentes no distrito de Santarém, sacaram 220 mil euros a cidadãos estrangeiros

Julgamento decorre no Tribunal de Santarém.

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Estão a ser julgados no Tribunal de Santarém cinco mulheres e um homem, com idades entre os 31 e os 52 anos, pelo crime relacionado com burlas através da Internet que lhes rendeu cerca de 220 mil euros, entre 2019 e 2020.

Na Acusação do Ministério Público (MP), os arguidos são acusados de terem aberto contas bancárias em várias entidades bancárias, nas quais recebiam as transferências de dinheiro proveniente das vendas falsas de bens e serviços, e arrendamentos de imóveis que nunca foram concretizadas.

A maioria dos lesados são estrangeiros,  da Alemanha, Espanha e Hungria, entre outros, que compravam os artigos em plataformas de comércio on-line, e que julgavam serem negócios legítimos.

Os arguidos, residem nos concelhos de Benavente e Coruche, e foram recrutados para o esquema pela alegada cabecilha da rede, uma mulher que morreu em janeiro de 2020.

Quando recebiam transferências em dinheiro nas referidas contas, levantavam o dinheiro em numerário e entregavam à cabecilha a troco de uma percentagem.

O esquema fraudulento acabou por ser desmantelado pela Polícia Judiciária, após várias queixas e denúncias apresentadas pelos lesados.

Os arguidos são acusados de branqueamento de capitais, de fraude, e o MP pede ainda que sejam condenados a pagar ao Estado cerca de 196 mil euros, que é a diferença entre os 220 mil euros que receberam e o montante que se encontrava nas contas bancárias, quando a rede foi desmantelada.

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