Médicos sem formação tratam crianças na Urgência Pediátrica do Hospital de Torres Novas

O julgamento do caso está marcado para esta semana.

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Uma empresa de prestação de serviços de saúde é suspeita de ter falsificado os currículos de sete médicos para os colocar no Hospital de Torres Novas, onde os clínicos chegaram a trabalhar durante meses sem ter a formação exigida. O julgamento do caso está marcado para esta semana, avança o Correio da Manhã.

A notícia também é veiculada pela Rede Regional, que adianta que “A empresa, a Corevalue Healthcare Solutions, que entretanto desapareceu do mercado, e um antigo sócio-gerente estão acusados pelo Ministério Público (MP) dos crimes de burla e falsificação de documento, e vão começar a responder no Tribunal de Santarém já no início de janeiro.

O caso remonta a junho de 2016, quando o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) celebrou, por ajuste direto, um contrato com a Corevalue para a colocação de médicos em regime de prestação de serviço na triagem da urgência pediátrica do Hospital de Torres Novas.

Segundo a informação que consta do portal BASE.gov, em quatro anos faturou mais de 4,6 milhões de euros em 54 contratos com organismos do Estado, afetos, na sua maioria, ao Ministério da Saúde.

Entre os clientes da empresa, estão as Administrações Regionais de Saúde (ARS’s) de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, o Hospital do Espírito Santo, em Évora, o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, e também a Direção Geral dos Serviços Prisionais”.

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