A cerca de 20 km de distância, em Tomar, terá residido a família Camões e inclusivamente dois dos seus membros terão professado no Convento de Cristo em diferentes gerações*, segundo os autores tomarenses Garcez Teixeira e Amorim Rosa.
Hoje cumprem-se 501 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, nome maior da literatura Portuguesa, autor d’Os Lusíadas cuja vida atribulada poderia servir de enredo a um romance histórico passado no séc. XVI entre Lisboa e Coimbra, na corte e na Universidade, nas naus, como soldado, poeta, prisioneiro, exilado e desterrado, em Africa e Ásia, entre o reconhecimento e a Miséria.
Grande parte da sua vida permanece um mistério por documentar, começando pelo ano do seu nascimento (1524 ou 1525) e morte (1579 ou 1580) estendendo-se a outras áreas e latitudes.
Para além da sua passagem por Lisboa e Coimbra, Ceuta e Goa, atribuem-se a este grande Poeta outros destinos como Constância (antiga Punhete) onde a tradição popular lhe garante uma moradia de exílio nas margens do Zêzere e Tejo.
Este é mais um detalhe, uma curiosidade sobre este grande Poeta e Homem que “aparentemente” viveu entre nós.
*ROSA, Amorim; História de Thomar, vol II, pp 41
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