Transição Verde: O futuro da energia?

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A que nos referimos quando falamos em “energia verde” e porque é que a transição verde é considerada o futuro na energia?

Durante anos, a comunidade científica tem alertado governos e empresas para que estes abandonem a filosofia do “lucro a todo o custo” e se orientem para um tipo de desenvolvimento que satisfaça as necessidades de hoje sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas.

Uma estratégia para combater as alterações climáticas, bem como a crise energética, seria uma transição para a energia verde, substituindo as fontes de energia convencionais por alternativas renováveis, verdes e limpas.

O que é a energia verde

Quando falamos em “energia verde”, refletimo-nos ao tipo de energia produzida a partir de fontes naturais, renováveis e não fósseis.

Apesar da energia verde ser proveniente de fontes renováveis, isso não significa que todas as fontes de energia renováveis sejam verdes. Além de serem inesgotáveis, as fontes de energia verde devem ser isentas de poluição. Assim, quando queimamos matéria orgânica de florestas sustentáveis, a energia produzida é renovável, mas não pode ser considerada verde, visto que a sua combustão liberta dióxido de carbono para a atmosfera. Por exemplo, a Goldenergy afirma fornecer energia 100% verde aos seus clientes, ou seja, garante que a eletricidade fornecida é verdadeiramente limpa.

Os tipos mais comuns de energia verde são:

  • Energia solar fotovoltaica
  • Energia eólica
  • Energia hídrica
  • Energia geotérmica
  • Energia das marés e das ondas
  • Energia da biomassa

No que diz respeito à eficiência destas opções, isso dependerá em parte da localização. Dando um exemplo, um país ensolarado beneficiará mais da instalação de painéis fotovoltaicos do que outro país onde a luz solar não é tão frequente.

Porque a energia verde é tão importante

A transição para a energia verde não só ajudará o nosso planeta, mas também beneficiará a economia ao poupar energia e criar empregos, ao mesmo tempo que proporcionará estabilidade energética.

Os cientistas concordam que se não conseguirmos completar a transição para fontes de energia renováveis e verdes nas próximas décadas, a humanidade arrisca-se a enfrentar problemas graves de sobrevivência. Desde o funcionamento de equipamentos domésticos até ao funcionamento da indústria e da produção agrícola, as consequências de uma potencial escassez de energia seriam catastróficas.

Prevê-se que as reservas de petróleo se esgotem nos próximos 30 anos, enquanto que o gás natural deverá esgotar-se até 2060.

As fontes convencionais de energia são uma pertinente fonte de poluição atmosférica, libertando enormes quantidades de emissões de gases com efeito de estufa que causam o aquecimento global. Dados estatísticos oficiais revelam que todos os anos 7 milhões de pessoas morrem devido à poluição atmosférica, estimando-se que mais de 200 milhões de pessoas tenham de migrar até 2050 devido a condições climáticas extremas nos seus locais de residência.

Por prover de fontes renováveis e inesgotáveis, o custo da energia verde só diminuirá à medida que a tecnologia se desenvolver. Em contraste, as fontes convencionais tornar-se-ão cada vez mais dispendiosas à medida que aumenta a escassez. Por outro lado, a diversificação das fontes de energia é crucial para reduzir a dependência de combustíveis importados, permitindo, desse modo, direcionar o investimento no interior do país e criar novos empregos.

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