«Há soluções para a poluição do Rio Nabão»

“Infelizmente é uma situação que já se transformou numa banalidade. Os responsáveis, esses, não se cansam e não desistem de, com traiçoeiros cantos de sereia, nos querer fazer acreditar que se trata de um fenómeno misterioso e por isso mesmo inevitável que, talvez com o passar do tempo e por si, se há-de resolver.

Nós dizemos que se trata de um crime ambiental já sem mistérios, completamente esclarecido, com causas há muito conhecidas e reconhecidas.

Com soluções técnicas que poderão avançar logo que essa seja a efetiva vontade dos responsáveis, da Tejo Ambiente, ao Governo. E não nos venham com a costumeira desculpa de que não há recursos financeiros. É só uma questão de experimentarem passarem a gastar os recursos disponíveis naquilo que é verdadeiramente necessário ao país e às populações.

Ou então não tenham o desaforo de nos virem, daqui a instantes, falar em preocupações ambientais. Mas os responsáveis por este crime ambiental continuam serenamente a assobiar para o lado, como se nada fosse com eles, convictos que estão da sua impunidade e que não lhes serão assacadas responsabilidades.

Convictos de que lhes bastará continuar a simular a sua profunda preocupação, a agitar promessas, sempre adiadas, com novas e mais promissoras promessas, para sobreviverem, deixando tudo na mesma. Tem sido e vai ser este o seu caminho, se a população se deixar embalar.

Como nos disse Fernando Lopes Graça, é tempo de acordar”, concluiu Bruno Graça.