Os Verdes questionam governo sobre encerramento do Balcão da CGD

Na Avenida Norton de Matos em Tomar

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A Caixa Geral de Depósitos tem apenas uma agência, na Rua Serpa Pinto (Corredoura) em Tomar

 

Os Verdes contestam e consideram que o banco público não pode ter o mesmo comportamento de qualquer outro banco privado, onde as decisões se tomam tendo por base apenas os critérios economicistas, deixando em muitas zonas do país a população sem qualquer alternativa viável, principalmente as pessoas mais idosas e com mobilidade reduzida. Entendem os Verdes que o encerramento destes serviços de proximidade é mais uma causa real para o agravamento das assimetrias regionais que afeta o nosso país e que é necessário combater.

Através da comunicação social local de Tomar foi anunciado o encerramento de mais um balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD na cidade, desta vez o que estava situado na Avenida General Norton de Matos, o que veio a concretizar-se no dia 2 de julho.

Para Os Verdes esta situação é considerada estranha quando se sabe que estamos perante um balcão no centro da cidade, junto ao mercado municipal, que nos dias de funcionamento era o mais procurado, não apenas pelos comerciantes, mas também por todos aqueles que vindo das freguesias de Tomar, vêm à cidade.

Em quatro anos a CGD passa de três para apenas uma agência, ficando os serviços concentrados na Rua Serpa Pinto, na zona histórica da cidade, sendo previsível que o atendimento irá decorrer com maiores tempos de espera, na única agência que resta a prestar o serviço, com claros prejuízos para os utentes.

Acresce também que na zona referida de Tomar, existem grandes condicionamentos ao trânsito, o que colocará em causa o acesso de pessoas com mobilidade reduzida.

Os Verdes dizem ainda que não podem também esquecer a situação dos próprios trabalhadores da CGD, que ficará seriamente afetada, pois estarão sujeitos a sobrecarga das tarefas, a deslocações para outros balcões ou até a despedimentos.

Argumentos que levaram Os Verdes a questionar o Governo, através do Ministério das Finança. O requerimento foi apresentado pelo Deputado José Luís Ferreira, na Assembleia da República. Querem saber se foram avaliados os impactos sociais e económicos causados pelo encerramento da agência bancária da CGD na avenida General Norton de Matos em Tomar? Quantos são os trabalhadores afetados pelo encerramento deste balcão? Qual será o futuro desses trabalhadores, a deslocação ou o despedimento? Que medidas pondera o Governo tomar para garantir a reabertura desta agência bancária em Tomar?

Recorde-se que é pública a intenção da CGD em encerrar cerca de 70 balcões ainda este ano, a adicionar aos 67 já fechados em 2017, é uma medida inserida no acordo entre o Estado Português e a Comissão Europeia, como contrapartida pela recapitalização do banco em 2017.

 

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