Movimento exige nova ponte na Chamusca para resolver estrangulamento rodoviário

0 421
Widget dentro do artigo  
 
   
Advertisements
Advertisements

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (USP) defendeu hoje que a construção de uma nova ponte da Chamusca é essencial para o desenvolvimento da região e para acabar com o “estrangulamento rodoviário que existe atualmente”.

Mário Raposo, disse que a atual ponte está desatualizada para o volume de tráfego que tem e não permite o cruzamento simultâneo de veículos, resultando “em filas e em atrasos muito significativos”.

Segundo Mário Raposo, aquela infraestrutura não oferece uma resposta eficaz às necessidades de mobilidade das populações e às atividades económicas dos concelhos limítrofes (Chamusca, Golegã, Torres Novas, Entroncamento) e do distrito de Santarém.

“É uma zona com muito trânsito. Estes concelhos são atravessados diariamente por centenas de veículos pesados, sobretudo de mercadorias, para além de automóveis ligeiros que atravessam estas localidades todos os dias (…) a ponte não tem capacidade para suportar todo este movimento, o que acaba por provocar um estrangulamento rodoviário”, disse Mário Raposo.

Foi com base nestas reivindicações que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Santarém, entregou, no dia 15 de maio, na Assembleia da República, uma petição subscrita por mais de 4.000 pessoas, a pedir a construção de uma nova ponte sobre o rio Tejo, na Chamusca, e a conclusão do IC3, que faça a ligação da A13, em Almeirim, à A23 e A13, em Vila Nova da Barquinha.

A propósito deste tema, a Câmara da Chamusca convocou, em 2022, uma reunião de emergência com várias entidades para discutir não só a construção da nova ponte, mas também a conclusão do IC3.

Na altura, num comunicado de imprensa, a Câmara alertou para os acidentes que estes constrangimentos rodoviários provocam, nomeadamente “acidentes com viaturas que transportam resíduos industriais perigosos”, podendo “criar um acidente ambiental incomensurável”.

A petição foi encaminhada para a Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação para apreciação pelos deputados que a compõem.

Mário Raposo refere ainda que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, reconheceu a necessidade da nova ponte, mas lembra que, até ao momento, “ainda não há ações concretas para a construção” desta infraestrutura.

Fonte: Lusa

Todas as quintas-feiras, receba uma seleção das nossas notícias no seu e-mail. Inscreva-se na nossa newsletter, é gratuita!
Pode cancelar a sua subscrição a qualquer momento

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.