Plataforma da A23 e A25 diz que há “uma ditadura” das Finanças e apela à intervenção do PM

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A Plataforma P’la Reposição das SCUT nas autoestradas 23 e 25 disse hoje que há uma “ditadura” do Ministério das Finanças no processo da suspensão do pagamento das portagens e apela à intervenção do primeiro-ministro.

“Notamos que há vozes discordantes dentro do Governo sobre este processo e assistimos a uma ditadura do Ministério das Finanças neste e noutros processos. Há claramente uma ditadura do Ministério das Finanças e a única maneira de acabar com a ditadura terá que ser o democrata António Costa a pôr isto nos eixos. Não há outra alternativa”, afirmou à agência Lusa Luís Veiga, membro da organização.

A Plataforma foi recebida hoje em reunião conjunta com a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional e com o secretário de Estado das Infraestruturas, a fim de analisar as medidas concretas para dar cumprimento ao objetivo de suspensão e eliminação do pagamento de portagens no Interior (A23, A24 e A25).

A reunião decorreu na sequência dos pedidos formulados aos ministérios da Coesão Territorial, das Infraestruturas e das Finanças, sendo que falta apenas reunir com este último.

A Plataforma realçou que o entrave em todo o processo está no Ministério das Finanças, “que se recusa a aparecer nestas reuniões”.

“Não responde sequer aos nossos pedidos de reunião e, portanto, só há uma pessoa que pode alterar este ‘statuos quo’ que é o primeiro-ministro”, sustentam.

Caso a situação se mantenha inalterada, Luís Veiga afirmou que as empresas irão abandonar a Beira Interior.

“Será a maior calamidade depois dos fogos deste verão. Haverá outra calamidade que é a insolvência de muitas empresas da nossa região”, concluiu.

A Plataforma P’la Reposição das SCUT (vias sem custo para o utilizador) na A23 e A25 continua a defender a “suspensão imediata do pagamento das portagens” no Interior do país.

A organização integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda: a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas (A1).

Lusa

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