Depósito de água da Peralva implodiu como um “castelo de cartas”
Ao fim de 80 anos, a Câmara Municipal de Tomar mandou demolir o depósito de água da Peralva (freguesia de Paialvo) que se encontrava “fora de uso” e em “avançado estado de degradação”. Sem água o com o ferro a apodrecer, o mesmo fazia o cimento saltar. As fissuras eram tantas que ano menos ano ia certamente ruir e era um perigo pois tinha um altura considerável. Entre os moradores da freguesia, as opiniões dividem-se, uns a favor da demolição pelo perigo que representava a degradada estrutura, enquanto outros defendem que devia ser mantida como símbolo da freguesia e como marco na história do abastecimento de água. Foi uma obra arrojada para a época, mas tudo tem um fim, hoje já não se usa, pois o seu acesso é difícil para manutenção e higiene e ser ou não ser demolido, jamais poderia passar por um referendo aos moradores.
A demolição custou 7.300 euros aos cofres da câmara, muito menos que entregar esta demolição a um privado com a celebração de um protocolo com o Exército – Regimento de Engenharia 1.
As 16H35 ouviu-se depois das sirenes dos carros dos bombeiros terem tocado de aviso, um estoiro, somente, um, um estoiro abafado e o velho depósito implodiu como um “castelo de cartas”. Foi demolido através da técnica da implosão ontem terça feira, dia 4 de outubro.
A assistir estiveram dezenas e dezenas de pessoas, entre curiosos e habitantes locais, além dos bombeiros, militares do exército e da GNR, técnicos da câmara e autarcas.