Castelo de Bode com nível baixo, mas não pôe em causa abastecimento humano ou combate a incêndios

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O nível da água em Castelo de Bode está baixo, mas não está em causa o abastecimento de água às populações nem para os meios aéreos de combate a incêndios, disse a presidente da comissão de proteção civil de Santarém.

Anabela Freitas, que preside à Comissão Distrital de Proteção Civil de Santarém, disse ontem à Lusa que é na albufeira de Castelo de Bode que se sente mais o efeito da seca na região, mas, afirmou, “não está em causa o abastecimento público de água”, lembrando que esta é “uma das maiores captações do país”.

“Esses níveis não estão em causa”, disse, acrescentando que também não está em causa o abastecimento dos meios aéreos para o combate a incêndios, situação “no centro das preocupações” da comissão, por se estar “precisamente na época de incêndios”.

Anabela Freitas, que preside igualmente à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e à Câmara Municipal de Tomar, disse que os níveis abaixo do normal podem afetar a prática desportiva e a atividade turística na albufeira.

Contudo, numa reunião que realizou esta semana com alguns operadores turísticos da albufeira de Castelo de Bode, foi referido que “os níveis estão muito baixos, mas não estão a afetar muito o negócio”.

castelo do bode“Aquilo que eram as nossas preocupações – o abastecimento humano e o abastecimento de meios aéreos para combate a incêndios –, neste momento, está controlado, mercê das medidas tomadas no passado e agora reforçadas algumas delas”, declarou.

A autarca salientou que a questão do rio Tejo passa pela gestão de caudais com Espanha, algo que ultrapassa os responsáveis da região e que exige uma negociação e articulação entre os Governos de Portugal e de Espanha.

Anabela Freitas afirmou que, até ao momento, não chegou ao conhecimento da comissão qualquer preocupação dos setores da agricultura e da pecuária, salientando que será feito um novo ponto de situação na reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil agendada para o próximo dia 06 de julho.

“Nessa altura, na posse dos dados mais recentes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), logo vemos se temos de emitir algum alerta ou fazer mais alguma reunião com a APA ou mesmo com o Ministério do Ambiente, no sentido de mostrar aquilo que é a nossa preocupação”, acrescentou.

Lusa

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