Tio que matou sobrinho em Tomar condenado a 23 anos de prisão

Crime ocorreu em fevereiro de 2024.

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“A forma como o senhor lhe tirou a vida foi um verdadeiro ato de caça”, disse o presidente do coletivo de juízes a Joaquim Nunes, o homem que assassinou à queima-roupa um sobrinho com quem mantinha quezílias por partilhas de terrenos, nos arredores de Tomar, avança a rederegional.

O Tribunal de Santarém condenou Joaquim Nunes a 23 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado, e sublinhou o facto do arguido não ter mostrado qualquer arrependimento ou compaixão pela família da vítima mortal, que assistiu ao crime.

O caso remonta a fevereiro de 2024, quando Joaquim Nunes, assassinou com uma caçadeira calibre 12, o sobrinho numa serventia comum às suas casas, onde a vítima, João Nunes, um dos filhos e um sobrinho, estavam a efetuar obras de melhoramentos.

Sem hesitar, o homicida disparou um primeiro tiro a 17 metros, e os outros dois a uma curta distância, com João Nunes indefeso no chão, e indiferente à presença dos outros dois familiares.

“Olhou para o seu sobrinho como se fosse uma peça de caça”, afirmou o juiz Sérgio Sousa na leitura do acórdão, acrescentado que ficou também provada a premeditação do crime, uma vez que o arguido preparou um saco com roupa, objetos pessoais e a sua medicação, prevendo a sua detenção.

Joaquim Nunes, de 67 anos, foi ainda condenado ao pagamento de uma verba a rondar os 180 mil euros à viúva e aos dois filhos da vítima mortal, que tinha 46 anos e era emigrante na Suíça. Estava em Tomar apenas para melhorar o caminho particular que separava as propriedades.

Recorde-se que este homicídio deixou muito consternada a população de Tomar, e em particular, os amigos da vítima.

Tio mata sobrinho em Carvalheiros – Tomar por causa de uma serventia

 

 

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