Opinião: Festa dos Tabuleiros, vamos inovar?

Por: Alexandre Horta

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Alexandre Horta

Estamos a aproximarmo-nos muito rapidamente da nossa Festa dos Tabuleiros de 2023. Faltam menos de cinco meses para a primeira saída das coroas e menos de sete para o grande cortejo.

Tal como já foi anunciado pela Comissão Central da Festa, esta edição contará com algumas alterações, em minha opinião bem-vindas. Desde logo a redução do número de tabuleiros a desfilar, há várias festas reclamada e que em 2023 será uma realidade.

A redução de 150 tabuleiros, permitirá, para além de um cortejo mais compacto e homogéneo, uma mais facilitada arrumação na Praça da República.
Outra alteração é a antecipação, em um dia, da abertura das Ruas Populares Ornamentadas. É mais uma medida positiva que faz jus ao esforço e dedicação de todos os envolvidos nesse trabalho com mais um dia de exposição. Permite ainda a quem visita, ter mais tempo para disfrutar a beleza sobejamente reconhecida.
Outras alterações poderiam ainda ser equacionadas.

Uma das críticas que se ouviam em festas anteriores, por muitos dos que nos visitam, nomeadamente em excursões, é que não teriam tempo de ver o cortejo convenientemente porque a hora de saída dos autocarros e posicionamento das
pessoas no percurso não eram compatíveis com a hora a que passava o cortejo.
Ainda com o mesmo enquadramento, a falta de lugares sentados em bancada era outra das críticas apontadas.

Penso que aqui a Comissão Central poderia ter uma palavra a dizer. Em minha opinião haveria uma hipótese de resolver, pelo menos em parte, estes dois constrangimentos.A solução poderia passar por uma pequena alteração do percurso do cortejo (ou dos cortejos, se pensarmos também do Cortejo dos Rapazes).

Com efeito, um desvio para a Várzea Grande, poderia ser a solução. Com a saída da Mata dos Sete Montes pela Avenida Cândido Madureira, depois à direita a Rua Infantaria 15 e Avenida General Bernardo Faria até ao Largo da Várzea Grande,
regressando depois à Cândido Madureira pela Travessa dos Arcos ou seguindo pela Rua dos Arcos até à Praceta Alves Redol, retomando aí o percurso tradicional.

Poderiam assim ser instaladas bancadas, possibilitando a quem nos visita e não só, assistir ao cortejo na sua parte inicial, permitindo a compatibilização daqueles horários que atrás referi e o acesso mais célere quer ao comboio quer aos autocarros que poderiam estar estacionados na zona sul da cidade.
Reconheço que é uma opinião controversa e desprovida de qualquer “estudo de viabilidade”, mas de qualquer forma, esta ou outra solução deverá ser estudada por forma a melhorarmos a condições de acolhimento e a própria rentabilidade da Festa.

Alexandre Horta

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1 comentário
  1. José Quitério Diz

    Parece-me evidente que os cortejos devem passar por uma zona onde existam ou possam ser montadas bancadas que permitam boas condições de visibilidade para um número alargado de pessoas (lugares pagos, naturalmente).
    Isso implica alteração do percurso habitual (e este “habitual ” terá de ser bem visto porque me parece que não seria a primeira alteração de percurso).
    Importante é, também pensar em quem transporta os tabuleiros e cuja participação não pode ser um sacrifício exagerado.
    Ou seja a distância a percorrer não pode aumentar e a meu ver até deveria diminuir.

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