Vêm aí os judeus?

Por: Sérgio Martins

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Sérgio Martins

Os donos do mundo, através dos Estados Unidos da América (EUA), apresentaram, recentemente, uma nova política para o Médio Oriente, que começou com a assinatura de um acordo entre Israel e os Emiratos Árabes Unidos; brevemente serão realizados outros acordos entre Israel e outros países árabes. A esta nova situação não deve ser estranho o lóbi israelita nos EUA, com grande influência na política externa americana, assim como não será estranha a política de expansão da Turquia no Médio Oriente e no Mediterrâneo. A França tem vindo a concentrar forças aeronavais em apoio da Grécia contra a Turquia, todos os três são membros da NATO.

A Alemanha avisa para o risco de “faísca” entre a Grécia e a Turquia. A Turquia tem no seu seio, salvo erro, mais de três milhões e meio de refugiados sírios, que utiliza como chantagem. A União Europeia e a Alemanha pagam, mensalmente, milhões de euros, para que a Turquia os contenha, se a Turquia os pressionar a sair, será o caos na Europa, com consequências mundiais, a que não escapará Portugal, com várias bases militares ligadas à Nato e pela importância dos Açores, onde a presença dos judeus, com dominante para a família Bensaúde (a que pertence o Ex Presidente da República Jorge Sampaio), é grande.

Ao longo da minha vida participei em imensas conferências sobre a reorganização e desenvolvimento de Portugal; na SEDES, em Universidades, em Associações Empresariais e Sindicatos, em outros lugares, e na Gulbenkian. Numa das conferências na Gulbenkian, em 1980, participou o economista sueco Gunnar Myrdall, um dos pais do milagre económico sueco e Prémio Nobel da Economia, com quem tive a honra e o privilégio de conviver, que avisou Portugal para ter cuidado e não voltar a cair nas garras do FMI, como acontecera em 1977. Perdeu tempo, dois anos depois, em 1982, os portugueses, fiéis a si próprios, voltaram a choramingar pelo FMI, e, em 2011, pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu. Na próxima situação de crise os portugueses chorarão pelo apoio de todo o mundo, e, em futuras necessidades de apoio chorarão pelo apoio deste e pelo dos extras-terrestre, a não ser que venham terrestres para os salvar.

Há quem defenda que Portugal, perante a queda de população, que vai continuar, tem duas hipóteses de solução: ou conseguir a vinda para o nosso país de alemães, escandinavos e suíços, e outros protestantes, que iniciassem uma nova colonização e uma nova evangelização de Portugal; ou ligar-se a Israel e renovar os laços que outrora houveram com os judeus, que tanta influência tiveram nos Descobrimentos Marítimos.

A expulsão dos judeus foi dos maiores erros de espanhóis e portugueses, em benefício de holandeses, belgas e outros. Dizem os psicólogos sociais americanos que os judeus e os protestantes são mais motivados ao desenvolvimento do que os católicos; os países dominantemente católicos são dos mais pobres no mundo, exemplo do Brasil, do México, das Filipinas, de Portugal, de partes de Espanha e da Itália, e outros.

A revista Sábado , de 20 a 26/8/2020, nº 851, edita um extenso trabalho, tema de capa, intitulado “Judeus como eles mudaram Portugal”, durante a sua estadia no nosso país por consequência das perseguições na Europa e da Segunda Guerra Mundial. Informa a revista que eles “trouxeram a pizza, o iogurte e as bolas de Berlim. Criaram empresas e negócios que ainda hoje duram”. Para alguns, os judeus, que transformaram o deserto em jardim, podiam desenvolver este jardim que está a transformado em deserto pelos portugueses.

 Os pedidos, por judeus sefarditas, de recuperação da nacionalidade portuguesa, estão em forte crescimento. Muitos têm vindo a instalar-se no interior do país e alguns em Tomar. A presença judaica no interior do país, ao longo da fronteira, foi e continua a ser grande. Argumentam que o reforço dessa presença possa vir a trazer o desenvolvimento de que o interior tanto carece. Realçam que a pequena Belmonte, de Pedro Álvares Cabral, tem beneficiado imenso com a sua ligação passada e presente aos judeus, que, de todo o mundo, a visitam.

Tomar, com a Sinagoga conhecida como mais antiga da Península Ibérica, beneficiaria com o aprofundamento das ligações ao universo judaico e não só a Israel. As ligações de Tomar, a Israel, não têm dado quaisquer frutos, apenas viagens para alguns, em Tomar nem a ligação histórica aos judeus se tem sabido aproveitar. Dá Deus nozes a quem não tem dentes.

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O problema do desenvolvimento de Portugal e o domínio da economia nacional pelos estrangeiros vão ser os grandes temas do futuro. Os israelitas já controlam setores estratégicos da economia portuguesa, como as telecomunicações, lhes dá o domínio sobre o Atlântico Norte, o que é um problema para os americanos.

O controlo da Cimpor pela empresa do Fundo de Pensões das Forças Armadas turcas vai permitir que o Fundo, através de obras públicas compradoras de cimento, beneficie de muitos dos investimentos futuros financiados pela União Europeia. As mudanças transatlânticas, como avisou o PR Marcelo Rebelo de Sousa, vão trazer grandes mudanças, que ameaçam Portugal e poderão ser fator de conflito dos americanos com os chineses, com os europeus, com os israelitas e com outros.

A empresa de construção civil Mota-Engil, a maior construtora portuguesa, porque teve de parar obras em vários países, começou a ter dificuldades em garantir novos financiamentos, pelo que teve de se virar para os chineses; a China Communications Construction Company, a quarta maior construtora do mundo em volume de negócios, estabeleceu uma aliança com a Mota-Engil. Por tudo o antes descrito, pela importância geográfica de Portugal no Atlântico, pela Lusofonia, pela presença na União Europeia, e pelas ligações históricas do nosso país aos judeus e pela decadência portuguesa em crescendo, os israelitas têm uma oportunidade de conseguirem influência num país estrategicamente importante no Atlântico e a nível mundial. Muitos dos judeus portugueses, outrora obrigados a esconder a sua identidade, podem trazê-la para a luz do dia e influenciar no regresso dos judeus ao nosso país. Portugal precisa de desenvolvimento, a ideologia tradicional, dominante, rejeita todo e qualquer desenvolvimento.

 

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