Tertúlia quer repensar Portugal a partir da Sertã

Pretende-se uma discussão e reflexão mais alargada sobre o nosso país, em diferentes áreas.

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As Tertúlias Repensar Portugal são “um novo fórum, através do qual se procura repensar o país a partir do interior”, sublinhou Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, a propósito deste evento que junta vários convidados, no próximo dia 18 de maio, no Cineteatro Tasso, na Sertã.

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O mote desta tertúlia é o título da obra icónica do Padre Manuel Antunes, “ainda que se pretenda uma discussão e reflexão mais alargada sobre o nosso país, em diferentes áreas, identificando pistas e soluções para o futuro de Portugal”, notou Carlos Miranda, que destaca a originalidade do evento por, “ao contrário do que é habitual, repensar Portugal não a partir de Lisboa, mas sim a partir da Sertã e do interior do país. É uma reflexão que começa na base e não no topo da pirâmide”.

Embora assuma o cunho de tertúlia, “esta sessão, que terá continuidade com novas realizações durante o ano”, pretende “mostrar a urgência de o país se pensar a si próprio, nas suas diferentes áreas e com novos protagonistas. A coesão do país não pode estar dependente de políticas centralizadoras e que transformam Portugal num país inclinado. É urgente mudar o paradigma”, acrescentou o edil.

Organizada pelo Município da Sertã, em parceria com a ADGTCP – Associação de Turismo e Cultura e o apoio da Universidade Lusófona, as Tertúlias na Sertã – Repensar Portugal decorrerão no próximo dia 18 de maio, a partir das 10 horas, no Cineteatro Tasso, na Sertã, com um primeiro painel, intitulado “A crítica exige homens mais completos e universais”, e os convidados Miguel-Manso e Joana M. Lopes, ambos escritores, e os músicos Miguel Calhaz e Marco Figueiredo. A moderação é do conhecido jornalista Manuel Vilas Boas.

Após o almoço, às 14h, seguir-se-á o segundo painel, com a premissa “O homem tem necessidade de valores em que possa acreditar” e a presença dos oradores Luís Raposo, membro do conselho executivo do Conselho Internacional de Museus, o professor catedrático José Fialho, o jornalista Rui Pedro Lopes, o etnomusicólogo e investigador Mário Correia, e Ana Sofia Marçal, responsável pela Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes. A moderação estará a cargo de Hélder Ferreira (sociólogo) e Manuel Vilas Boas (jornalista).
Para o terceiro e último painel (“Democracia que só existe nos textos é como a fé sem obras”), pelas 16h, estão confirmadas as presenças de Carlos Miranda, presidente da Câmara Municipal da Sertã, Manuel Sequeira, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Nuno Madeira, Técnico de Turismo, Luís Castanheira Lopes, administrador do Grupo Pestana, e Susana Lopes, do Ministério da Educação.

Os trabalhos encerram pelas 18h, seguindo-se uma visita à Casa Atelier Tullio Victorino, cuja inauguração decorre neste mesmo dia, em Cernache do Bonjardim, a partir das 18h30.

À noite e a encerrar o programa oficial desta tertúlia decorre um concerto na Casa da Cultura da Sertã, com a presença dos músicos Miguel Calhaz, Idalina Gameiro, Marco Figueiredo, Manuel Guimarães e Patrícia Domingues.

A admissão a estas Tertúlias é livre, bastando apenas aos interessados fazer o seu registo de participação, até ao próximo dia 16 de maio, mediante o preenchimento de um formulário disponível no site https://cm-serta.pt/.

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