Turismo cresce 135% em faturação no distrito de Santarém

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Após dois anos de restrições devido à pandemia de COVID-19, a faturação dos negócios em Santarém subiu, sobretudo graças ao crescimento do Turismo no distrito.

De um modo geral, o setor da Hotelaria e Atividades Turísticas foi o que registou o maior crescimento em Portugal. Segundo o REDUNIQ Insights, o crescimento verificado em 2022 é de 276% face a 2021.

No que diz respeito à faturação nacional, até ao momento, o Turismo tem um peso de 108%, enquanto na faturação estrangeira tem um peso de 415%.

Santarém regista um aumento de 135% na sua faturação

No caso de Santarém, a evolução mensal da faturação registou em 2022 um aumento de 25% quando comparado com o período homólogo de 2021. Em termos de faturação nacional, o distrito contribui mais 22% que em 2021, e na faturação estrangeira, contribui mais 135% do que no ano passado.

Tal como seria de prever, este aumento na faturação do distrito deve-se, sobretudo, ao crescimento do turismo.

 

notuPagamentos por contactless ajudam o crescimento da faturação de Santarém em 2022

De um modo geral, os pagamentos sem contacto ganharam a preferência durante a pandemia de COVID-19. Além de serem práticos, esses métodos de pagamentos evitavam a propagação de doenças, já que não existia nenhum contacto com dinheiro físico.

Mesmo após o fim da pandemia, os pagamentos contactless continuaram a reunir a preferência de vários clientes, sobretudo os estrangeiros. Afinal, esta é uma forma de, entre outros, conseguir viajar com segurança sem ter que ter grandes quantias monetárias consigo. Além disso, atualmente quase todos os negócios já estão equipados com terminais de pagamento que aceitem estas formas de pagamento.

De acordo com o REDUNIQ Insights, os pagamentos sem contacto registaram cerca de 55% na faturação total do país no primeiro semestre de 2022. Ou seja, cerca de 74% do total de transações registadas nos primeiros 6 meses do ano foram feitas com pagamentos sem contacto, sendo a compra média com este método de pagamento é de 23,95€.

Crescimento económico em Portugal com bons indicadores em 2022

Se o crescimento de 4,9% registado em 2021 face a 2020 foi bastante animador, o crescimento de 2022 vem mostrar que existem bons motivos para celebrar. Segundo dados recentes, o crescimento do primeiro semestre de 2022 é de 45% quando comparado a igual período de 2021.

O aumento do consumo por parte dos portugueses deveu-se ao fim das restrições da pandemia por COVID-19. Nesse sentido, as áreas que maior consumo registou foram a restauração, a moda e a hotelaria. Por exemplo, a evolução mensal da faturação na área da moda aumentou 81% face ao mesmo período de 2021.

No setor do turismo, cerca de ¼ da faturação total do sistema REDUNIQ em junho era proveniente do consumo por parte dos estrangeiros, mostrando que este setor está com uma recuperação rápida e consolidada.

Valores do turismo em 2022 superam os que foram registados em 2019

Conforme foi exposto, os dados do primeiro semestre de 2022 são bastante animadores para o setor do turismo em Portugal. Agora, os dados divulgados pelo REDUNIQ Insights ajudam a confirmar essa expectativa, pois os níveis de consumo do primeiro semestre de 2022 representam mais 25% do que os que foram registados em 2019.

Até ao momento, a faturação nacional aumentou cerca de 136% em junho de 2022 quando comparado com igual período em 2021.

Em termos de nacionalidades, as regiões a Norte são a preferência dos turistas franceses, enquanto o centro e o arquipélago dos Açores são a preferência dos norte-americanos, Sul dos espanhóis e o arquipélago da Madeira e o Algarve dos britânicos.

Taxas de juro podem subir em 2022 devido à guerra na Ucrânia

Depois de uma pandemia de COVID-19, o mundo enfrenta agora outras situações que ameaçam travar o crescimento da economia. O principal acontecimento da atualidade é a guerra na Ucrânia.

Assim que começou a guerra, as taxas de inflação subiram, aumentando os preços de, por exemplo, produtos essenciais, devido ao aumento do preço dos combustíveis. De igual modo, é expectável que as taxas de juro possam subir, o que levará a que as famílias tenham menos dinheiro disponível para consumir.

Com menos dinheiro disponível, as famílias poderão abrandar os seus consumos, o que causará um grande impacto na economia nacional. No entanto, os dados indicam que, até ao momento, o consumo médio é de 90,99€, ou seja, mais 2,22€ do que o que foi registado em igual período de 2021.

 

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