BPI em Tomar «empurra» clientes e cidadãos para a utilização de máquinas que quase sempre estão avariadas
Os clientes do BPI ou outros cidadãos que queiram efetuar depósitos no BPI da parte da manhã são «obrigados a fazê-lo numa máquina que se encontra no interior do banco, ao lado do um terminal de multibanco, mas que na maioria das vezes se encontra avariada.
Para efetuar os depósitos, quer em numerário ou cheques, a máquina pede o cartão de cidadão que após a sua introdução numa ranhura, passamos à fase seguinte de descriminar os montantes e as várias opções: “moedas, notas ou cheques”. Tudo utilizando as novas tecnologias através do contactless.
Caso o cidadão ou cliente queira realizar o depósito presencialmente ao balcão terá que aguardar até às 13 horas. Até lá o banco só abre a porta aos clientes que desejam efetuar outros serviços.
Tudo isto seria muito simples e fácil, caso a máquina para os depósitos de cheques ou numerário não estivesse quase sempre avariada.
Há sempre a hipótese de realizar os depósitos no terminal do multibanco, que se encontra no mesmo espaço, mas há uma condição, os depositantes têm que ser clientes e ter cartão do BPI, caso não tenham não conseguem ali realizar os depósitos, só na outra máquina, pois basta ter cartão de cidadão.
É certo que o BPI pode invocar que há sempre outras formas, de transferências bancárias, etc. Mas os cidadãos é que sabem das suas vidas, e devia ser um direito a livre escolha dos processos e recursos a utilizar por parte de todos os que se dirigem a um balcão de qualquer entidade bancária.
Infelizmente na banca tem-se assistido, nos últimos tempos, primeiro sob a capa da pandemia e agora da economia de recursos, na resposta cada vez mais reduzida no atendimento ao público. «Empurram-se» as pessoas para os serviços online, e talvez seja esta também uma forma «encapotada» de reduzir os recursos humanos, que em Tomar nas várias agências são cada vez menos.
Enfim, outros casos há a apontar, mas hoje fiquemos por aqui!
Isabel Miliciano
Um Episódio relatado por António Duarte Lopes