As finanças municipais há décadas que não estavam tão robustas, mas isso não quer dizer que se possa gastar sem critério. 2024 será por isso também ano de terminar ou lançar novos projetos. Sem eles não há obra e consequentemente não existirá a possibilidade de os candidatar aos fundos já referidos. Projetos de execução são assim fundamentais no tempo em que um novo quadro de fundos comunitários, o 20-30, começará a sua vigência.
Ainda, 2024 será ano em que a Habitação vai, depois de muito trabalho de preparação, iniciar concretização. Este é o grande tema, a grande necessidade do nosso território, criar habitação a custos controlados para a classe média, para os jovens, para os trabalhadores de empresas que tanto o reclamam.
Em contratos interadministrativos e outras transferências estão mais de milhão e meio previstos. Não quero por isso acreditar que algum presidente de junta venha a votar contra o orçamento, apenas porque o seu partido, de forma irresponsável, a isso o obrigue.