Proposta do BE para uma nova ponte na Chamusca chumbada no Parlamento
Fabióla Cardoso toma posição.
Fabióla Cardoso toma posição sobre o chumbo da proposta, no Parlamento, para a construção de uma nova ponte na Chamusca. Diz a deputado que mais uma vez adiada.
“Com os votos contra do PS, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção do PSD e CDS perdeu-se esta oportunidade para o distrito”, refere Fabióla Cardoso. Votaram a favor Bloco, PCP e PAN.
A proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda visava a construção de uma nova travessia sobre o Rio Tejo, entre a Chamusca e a Golegã: “O governo dá início em 2020 as ações necessárias para assegurar a construção de uma nova travessia do rio Tejo entre Chamusca e a Golegã”.
Só a construção de uma nova ponte responde às necessidades das pessoas, à economia e às reivindicações das autarquias locais.
Era espectável que esta proposta pudesse ter o acolhimento dos vários partidos em especial daqueles que votaram favoravelmente em 2018, a Resolução nº 142/2018, que recomendava ao governo a construção desta ponte e que foi aprovada por unanimidade na Ass. Da Republica.
“A aprovação desta proposta não obrigava nem comprometia nenhum deputado ou deputada com a votação final global do Orçamento de Estado, mas era um passo de gigante para começarmos a resolver o enorme estrangulamento que a atual ponte significa.
Só o sectarismo mesquinho justifica a votação que se verificou. O Bloco e a sua deputada não abandonam as populações do distrito e vão continuar a bater-se por uma solução para a Ponte da Chamusca dentro e fora do Parlamento.
A construção do IC3/A13 para ligar Almeirim à Barquinha é uma obra fundamental para o desenvolvimento da região sul do Ribatejo, inclusive com impactos na segurança das populações que hoje são confrontadas com o transporte de resíduos perigosos para os CIRVER, mas estamos convictos que a sua concretização estará mais próxima se a sua construção for faseada, começando pela ponte.
Vamos continuar a bater-nos para que o distrito de Santarém tenha a visibilidade que merece e seja olhado pelos governos com o devido respeito”, refere a deputado do BE.