CUSMT: «Faltam 22 médicos de família na região»

Utentes do Médio Tejo pedem "medidas extraordinárias e imediatas" para contratação de médicos.

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A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) defendeu hoje “medidas extraordinárias e imediatas” para a contratação de profissionais de saúde para os cuidados primários, sugerindo a criação de incentivos ou o recrutamento de estrangeiros.

José Manuel Soares, porta-voz da CUSMT, disse à Lusa que esta foi uma das questões abordadas na reunião realizada hoje com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), a direção executiva do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo e um representante dos autarcas, na sequência da petição com mais de 7.500 assinaturas entregue, em janeiro, pela comissão, no Ministério da Saúde.

Faltam 22 médicos de família na região

O porta-voz da CUSMT salientou que, aos 22 médicos de família em falta na região é preciso juntar os 25 que atingem este ano a idade legal da reforma, sendo que os cuidados têm também sido afetados pelo conjunto de médicos infetados com o vírus que provoca a covid-19, ou que tiveram contactos de risco, ou ainda que foram afetos a serviços relacionados com a pandemia, para além dos casos de gravidez de risco e de licenças de parentalidade.

A CUSMT insistiu, igualmente, no cumprimento da promessa, feita em 2019, de instalação dos consultórios de dentistas nos centros de saúde e que só agora “estão a dar alguns passos”, nomeadamente em Abrantes, Entroncamento, Ourém, Sardoal e Mação.

Contudo, alertou, os quadros de pessoal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não preveem a existência de dentistas, pelo que se está a recorrer a contratos temporários para responder ao que é “uma necessidade premente para grande parte da população”.

CUSMT defende urgência médico-cirúrgica nas três unidades do CHMT

A CUSMT insistiu, igualmente, na atribuição da urgência médico-cirúrgica a todas as três unidades do CHMT (Torres Novas, Tomar e Abrantes), acrescentou.

A questão da unidade de hemodinâmica, a necessidade do serviço de medicina física e de reabilitação na unidade de Tomar e as dificuldades de consultas de pedopsiquiatria são outros assuntos na ordem do dia, acrescentou.

Fonte: Lusa

 

 

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