Histórias contadas na primeira pessoa: “Como o Clube Naútico do Zêzere marcou a minha vida”

Por: Francisco Lopes

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Foi em 1994, na altura tinha 14 anos de idade, quando visitei pela primeira vez o Clube Náutico do Zêzere (CNZ).
Já tinha tido a oportunidade de assistir, de longe, à prática de Wakeboard, contudo estava muito distante de conseguir experimentar este desporto que tanto me fascinava.
Recordo-me perfeitamente de ler e reler o panfleto que estava afixado no CNZ sobre a primeira competição e «clínica» de aprendizagem de Wakeboard, a entrada era gratuita e havia a possibilidade de ganhar prémios de material desportivo. Inscrevi-me sem hesitações e foi quando fiz wakeboard pela primeira vez.

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Gostei tanto e dediquei-me tanto que acabei mesmo por ganhar o título revelação do campeonato, e como prémio uma prancha de wakeboard. Nem acreditava que aquilo me tinha acontecido, foi tamanha a minha felicidade que me lembro de ter ido direto a uma cabine telefónica para contar a novidade à minha mãe: “Mãe eu ganhei uma prancha” gritei ao telefone.

IMG 9378A partir desse fim de semana, passei a ter uma prancha, mas só isso não bastava, faltava o barco e a possibilidade de praticar. Pouco tempo depois foi-me feito um convite para trabalhar no clube náutico, fazia vários trabalhos de marinheiro e de barman, e a permuta eram aulas de wakeboard.

Foi um ano incrível que mudou a minha vida para sempre! Nunca mais deixei de fazer wakeboard, comecei a entrar em competições e com os patrocínios do Clube Náutico do Zêzere, Aquaventura e Skiworld consegui competir no campeonato Nacional, Europeu e no Mundial.
Ao longo de muitos anos colecionei vários títulos entre eles campeão Nacional, campeão Europeu Esperanças, e dois de Vice-campeão Mundial Master.

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São diversas as memórias de viagem e episódios de alegria que nunca vou esquecer e sou grato a esta pequena comunidade, que é a família wakeboard Portugal.
Passados 29 anos desde a primeira vez que coloquei uma prancha nos pés, a vontade de fazer wakeboard continua a mesma, mas o “bichinho” da competição deu lugar ao Mestre.
Neste momento estou completamente focado nos alunos da Endless Wakeboard, a escola que fundei no Rio Fundeiro (Ferreira do Zêzere).
Estamos inclusive a treinar uma equipa para participar no torneio CNZ e no Campeonato do Mundo de Wakeboard 2023, que este ano vai decorrer na Barragem de Castelo do Bode.

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Francisco Lopes

Artigo publicado na edição de 11-05-2023 do Jornal O Templário

 

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