A decadência…

Semana a semana

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Face aos acontecimentos verificados sobretudo nos últimos anos nomeadamente na vigência dos Governos liderados por António Costa, é tempo de o Partido Socialista convocar um congresso extraordinário, com um único ponto de trabalhos alteração da denominação do Partido, propondo que se passe a chamar “Partido da Impunidade”.

É absolutamente inqualificável, escandaloso e inadmissível ao ponto a que se chegou. Ninguém, nas hostes socialistas, independentemente do cargo que ocupe, é responsabilizado pelo que quer que seja. A culpa morre quase sempre solteira e, como alternativa, arranja-se sempre um bode expiatório fruto de um qualquer inquérito mandado realizar “à pressão”, ou culpa-se um terceiro com o maior dos descaramentos, seja qual for a gravidade do ilícito.

Recentemente, dois casos houve que se Portugal não se tivesse transformado na “República Socialista das Bananas Podres” – já nem, é só “República das Bananas”… – os seus responsáveis, a esta hora estariam em casa a fazer contas à vida e possivelmente a seleccionar o advogado que os teria que defender em tribunal.

Curiosamente, um deles, é reincidente em casos, mantendo-se à tona apenas porque um péssimo Primeiro-ministro – incompetente, autista, autoritário e prepotente – acha que o indivíduo em questão é um “excelente” ministro…Não há de o país estar como está!

 Mas, voltemos ao cerne da questão, refiro-me ao caso dos dados enviados pela CML, para o KGB e do atropelamento mortal de um cidadão, pelo carro onde viajava o ministro Cabrita. Ora, como se depreende, os visados são o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

E, se no primeiro caso, o assunto ainda não “morreu” e a cada dia que passa vão surgindo notícias cada vez mais comprometedoras para o responsável máximo, pela CML, já o segundo, o silêncio impera, tentando que caia no esquecimento e que o responsável máximo, porque ia dentro da viatura que, parece, iria em excesso de velocidade, fique mais una vez impune.

Como é hábito na estratégia socialista, de que o ministro Eduardo Cabrita é acérrimo defensor desde logo se mandaram, instaurar inquéritos com o objectivo de arranjar o tal “bode expiratório” e resolver a questão, ou com um comunicado oficial, ou como uma ida ao Parlamento onde, após falarem muito sem dizerem, nada, perante uma assembleia, quiçá, com alguns rabos-de-palha, que acata e deixa o assunto sucumbir ali.

No que diz respeito à questão das listas enviadas a Rússia (e não só…) já encontraram o incauto funcionário que rapidamente foi crucificado, ilibando Fernando Medina que, denotando toda a sua incapacidade de gerir tão importante organismo – a Câmara Municipal da capital do País – nada sabia… Coitadinho…! Até se compreende porque a gestão da compra de frotas de bicicletas e da adjudicação de “pilaretes” é certamente complexa não lhe restando muito tempo para se ocupar da cidade como deveria fazer, nem para se inteirar dos assuntos sérios existentes.

 Quanto ao atropelamento fatal do trabalhador que na A6 cumpria as suas funções laborais, deixando viúva e órfãs duas menores, o desprezo socialista chegou ao cúmulo de o Governo não ter enviado nenhum representante ao funeral da vítima. Quanto ao inquérito, tão do agrado do ministro Cabrita, até agora não li nenhuma referência à mesmo…

Novamente, a impunidade dos responsáveis vai prevalecer com a conivência dos órgãos sociais que não deveriam, deixar cair no esquecimento casos como estes, e também, por igual motivo, dos restantes partidos da Assembleia da República que deveriam, utilizando todos os meios legais ao seu alcance, obrigar a que se fizesse justiça.

Se Portugal viveu ditaduras entre 1926 e 1933 e depois num regime autoritário de partido único, entre 1933 e 1974, Portugal vive agora um regime dito democrático mas que na prática, independentemente da permissão da existência de outros partidos políticos – e até isso está actualmente em risco – não passa de um regime totalitário em termos morais.

A impunidade, prepotência, arrogância e desfaçatez dos seus governantes é total e absoluta. Perante tal, o futuro não augura nada bom.

Orlando Fernandes

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