Há obras e obras…

Por: Alexandre Horta

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Existem obras que basta passar pelo local e constatar que, mesmo para um leigo nesse tipo de matérias como eu, estão a ser bem conduzidas. Que utilizam materiais que se adequam ao local e resolvem problemas que realmente afetam a vida das pessoas como mobilidade, segurança e bem-estar, de forma economicamente sustentável.

Outras há que causam alguma estranheza as tomadas de decisão que, não sendo bem explicadas, podem parecer aberrações. Onde parece ter havido a necessidade de dar um cunho pessoal “complicando o que seria simples”. Levando a gastos suplementares sem o devido retorno para as pessoas.

Há ainda uma terceira categoria de obras que são aquelas cuja necessidade é tão evidente que as pessoas questionam o porquê de nunca terem sido iniciadas.

Nestas três “categorias” consigo encaixar duas obras neste momento em curso, em Tomar, e uma que muitos já imaginaram.

A primeira é a obra de requalificação em curso na EN349-3, entre o Restaurante Chico Elias e a entrada da Mata dos Sete Montes.

É, a meu ver, um exemplo de obra que está a ser executada com o propósito bem definido, com simplicidade nos materiais utilizados e que, aparentemente, irá resolver grande parte dos problemas reconhecidos naquela importante via de acesso à cidade.

A segunda que queria enumerar é a da requalificação do Caminho Água das Maias, da responsabilidade da União das freguesias de Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais. Não estando em causa a utilidade e benefício para os cidadãos, algumas das decisões e soluções encontradas poderão ser questionadas.

Uma das que mais salta à vista e que mais “tinta tem feito correr” é precisamente a opção de pintar os passeios daquela via que, não havendo qualquer tipo de explicação por parte do executivo da junta, parece injustificada quer por razões económicas quer por nada acrescentar, em termos de segurança e mobilidade. Podendo dar até azo a algumas dúvidas e confusões, nomeadamente aos utilizadores da bicicleta.

A obra que muitos já imaginaram e que há longos anos tem sido falada é a do passadiço de São Lourenço e continuação do passeio, pela EN110, até Carvalhos de Figueiredo. A do passadiço foi mesmo uma das propostas a votação ao Orçamento Participativo em 2014.

A completa falta de segurança deste troço não pode estar tanto tempo à espera de resolução e do passa responsabilidades entre entidades. Esperamos que muito em breve os projetos saiam do papel.

Estes foram apenas três exemplos que espelham a opinião do cidadão comum: obra bem feita, obra menos bem feita e ausência de obra.

Como em tantas situações, por vezes, “o menos é mais”. Projetos adequados às circunstâncias, decisões céleres e soluções simples, são em grande medida determinantes para a resolução dos problemas das pessoas.

Alexandre Horta

 

 

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