Deslizamento de terras coloca em perigo parte da muralha de Santarém

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O deslizamento de parte da encosta Oeste do planalto de Santarém, junto à estrada que dá acesso ao bairro de Alfange, colocou em perigo de queda eminente um troço de muralha que confina com as Portas do Sol, avança a rederegional.

Segundo a mesma fonte, a Câmara de Santarém já está a acompanhar o assunto e a estudar a melhor solução para o problema, em conjunto com a Direção Geral do Património Cultural e a empresa pública Estamo, proprietários das muralhas.

Segundo o presidente da autarquia, Ricardo Gonçalves, uma das possibilidades passa por usar os 2,5 milhões de euros já aprovados para a requalificação das muralhas, sendo esta a alternativa mais rápida para intervir no local.

A urgência da obra é também defendida por Carlos Guedes de Amorim, arquiteto e morador na zona próxima ao deslize, que diz que o estado da encosta não permite que a solução se arraste num dos habituais e demorados processos burocráticos.

“Não se trata de alarmismo mas não há tempo a perder para salvaguardar a vida das pessoas e a preservação do património”, diz o conhecido arquiteto, salientando que as autoridades competentes, nomeadamente o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), têm todos os estudos necessários para saberem o que fazer neste caso concreto.

De acordo com Guedes de Amorim, o problema naquele troço de muralha arrasta-se desde os anos 80, quando as obras realizadas no local não ficaram completas, deixando o maciço calcário sobre o qual está construída a muralha sem a proteção necessária.

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