PSD continua a defender Aeródromo Militar de Tancos para abertura à aviação civil para servir a região centro

«Tancos tem condições excecionais e teria um investimento inferior a 50 milhões de euros»

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PR PSDDistritalSantarem 260122 02Os candidatos a deputados do PSD de Santarém continuam a defender o Aeródromo Militar de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha, para criar um aeroporto que sirva a zona centro do país. Os candidatos da lista do PSD pelo círculo de Santarém visitaram na quarta-feira, 26 de Janeiro, as instalações da Base Militar de Tancos e confirmaram o que têm defendido nos últimos anos.

Num comunicado que acabam de tornar público, “Os candidatos constataram que as infraestruturas estão todas criadas incluindo a linha do caminho-de-ferro que passa em Tancos. “A visita permitiu-nos corroborar tudo o que temos defendido até aqui. Tancos tem condições excecionais e teria um investimento inferior a 50 milhões de euros. Permitiria libertar o aeroporto de Lisboa do excesso de passageiros, poderia ser um aeroporto para as companhias ‘low-cost’, assim como serviria perfeitamente para o transporte de mercadorias. Serviria ainda o turismo em Fátima e toda a região centro e o distrito de Santarém”, referiu João Moura durante a visita.

A visita foi acompanhada pelo General das Infraestruturas do Exército responsável pela Base de Tancos. Isaura Morais, João Moura, Inês Barroso, Tiago Carrão e José Salvado puderam perceber que as restrições militares são compatíveis com o possível uso civil do local. Os candidatos a deputados defendem que o Terminal 2 do aeroporto de Lisboa pode ser replicado junto ao portão da base militar que dá acesso à localidade de Madeiras, em Vila Nova da Barquinha. “Se o terminal for construído nesse local fica a cerca de 800 metros no nó da A23, na saída para Constância Sul”, explicou João Moura.

A distrital de Santarém do PSD sempre defendeu esta solução como um complemento ao aeroporto da Portela servindo o centro do país. “É a solução mais rápida e económica para o país, enquanto se discute a localização do novo aeroporto”, afirmou a distrital social-democrata liderada por João Moura, em Março do ano passado na sequência do indeferimento da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) ao pedido de viabilidade para a construção do aeroporto no Montijo.

703525João Moura sempre sublinhou que um aeroporto regional permitiria “uma penetração no mercado internacional das empresas da área da indústria automóvel (em Abrantes), curtumes (Alcanena), têxteis, exploração florestal, madeira, mobiliário (Sertã, Mação e Vila de Rei) e papel (em Constância e Torres Novas)”, alavancando “a dinâmica económica de toda região e o potencial turístico dos milhões de passageiros que se dirigem a Fátima.

O enquadramento específico do normativo europeu referido anteriormente, define a necessidade de qualquer alteração à estrutura de NUTS ter de ser formalizada pelos Estados Membros junto da Comissão Europeia.

Aproxima-se uma revisão regular das NUTS, previsivelmente a aprovar em 2023 para vigorar no período de programação após 2027, e que, nesse contexto, é imperioso que Portugal apresente as suas propostas de revisão junto das entidades competentes”.

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